Dança da vida.
António Zumaia
Que dancem as doces valquirias,
neste vendaval de mil cores...
Criem em mim,
o sonho da vida,
amar e ser amado...
Entre muros da prisão.
Duros ferros da vida,
grades do meu coração...
Sentir o sol a nascer,
no teu corpo de menina...
Harpas cantem a vida ,
nos claustros do entardecer...
Quero essa querida ,
nem que tenha de sofrer...
Dança ... dança ... mulher
esquece tudo o que te dou.
Sou um homem qualquer,
que apesar de tudo ... amou.
Quero do teu corpo os lírios,
como belo livro que se lê,
na luz mortiça dos sírios...
Poesia ... que não se vê.
É desumano o castigo,
ser condenado a sonhar.
Porque tu existes,
teu corpo sei que é meu...
Em dança...
Na distancia persistes,
na melodia que Deus me deu...
Imagem da neblina...
Ao longe , no pensamento,
esse teu corpo , de menina
Me foge sem um lamento...
Dança mulher ... dança
que o meu ser , não te alcança.
Estou condenado a viver...
Estou condenado a sofrer...
Criei as grades da prisão,
Bem dentro do meu coração...
Sines – Portugal
22.07.2004
neste vendaval de mil cores...
Criem em mim,
o sonho da vida,
amar e ser amado...
Entre muros da prisão.
Duros ferros da vida,
grades do meu coração...
Sentir o sol a nascer,
no teu corpo de menina...
Harpas cantem a vida ,
nos claustros do entardecer...
Quero essa querida ,
nem que tenha de sofrer...
Dança ... dança ... mulher
esquece tudo o que te dou.
Sou um homem qualquer,
que apesar de tudo ... amou.
Quero do teu corpo os lírios,
como belo livro que se lê,
na luz mortiça dos sírios...
Poesia ... que não se vê.
É desumano o castigo,
ser condenado a sonhar.
Porque tu existes,
teu corpo sei que é meu...
Em dança...
Na distancia persistes,
na melodia que Deus me deu...
Imagem da neblina...
Ao longe , no pensamento,
esse teu corpo , de menina
Me foge sem um lamento...
Dança mulher ... dança
que o meu ser , não te alcança.
Estou condenado a viver...
Estou condenado a sofrer...
Criei as grades da prisão,
Bem dentro do meu coração...
Sines – Portugal
22.07.2004