terça-feira, maio 29, 2007

CONVITE



















António Zumaia

Convida leitores e amigos para sessão de autógrafo do seu livro de poesias ÁGUA... VIDA, a realizar-se no dia 29 de maio a partir das 17 horas na Feira do Livro de Lisboa, Parque Eduardo VII, no Stand da Editora Minerva.Ficarei honrado com sua presença.
Carinhosamente
António Zumaia

terça-feira, maio 22, 2007

Poema do livro Água...Vida
















Cruéis ventos do nada...
António Zumaia

Que lutem os cruéis ventos do nada,
está perdido na vossa tempestade...
No furacão foi-se a sua amada,
foi essa... a mais perversa maldade.

Assim feriram este pobre humano,
que repousa agora... já desgraçado.
O mundo mudou... ele está insano,
o seu amor, já não está a seu lado.

Deuses... a vossa fúria desgraçou,
este homem que apenas tinha um sonho,
ter a seu lado a mulher que amou...
Que se foi... nesse vendaval medonho.

Á fúria do insano já se assiste...
Seus poemas... são tremenda loucura;
A essa dor e perda... ele resiste;
Mas não vai esquecer, a sua ternura...

Os olhos de mistério estão gravados,
no etéreo de sonho... que viveu.
Estende as mãos, como os abandonados;
Pois seu coração... já muito sofreu.

Deuses é grande a vossa malvadez...
Esse mar encapelado é muralha;
é a vida na mais cruel nudez,
pode ser até... a sua mortalha.

Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 31 - Primeira parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006

sexta-feira, maio 18, 2007

Poema do livro Água... Vida


















Ciúme...
António Zumaia

Cruel espada de gumes afiados,
senhora de batalhas e desdéns...
Teus inimigos, por terra prostrados,
cantam a desdita... em que os tens.

Essa dor... que é doida no coração,
melodia de triste tempestade.
Deste... e tiraste essa ilusão
e feriste, com grande crueldade.

Essa quimera que ofereces a eito,
Abre ferida e queima como o lume...
Mas por sonhar com ela no seu leito,
feriu-me a espada aguda, do ciúme...

Feriu-me sem dó e sem piedade,
ver-te nos braços, de outro alguém.
Meu coração... é a tua maldade;
foi dor intensa, esse teu desdém...

Que se espalhe o meu sangue e a dor,
a duros golpes dessa cruel espada...
Pois, se não posso viver com amor,
quero a seus golpes... a vida acabada.

Porque este meu terrível ciúme,
não se dilui, no teu belo perfume...

Nota :
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 72 - Segunda parte / Editora Minerva - Lisboa - 2006

terça-feira, maio 15, 2007

Graças a Deus você hoje faz 68 anos. Parabéns!





















Graças a Deus, fiz 68 anos.

Mais um ano que passou,
menos um que me restou;
Mas fiquei na poesia,
talvez menos… que queria.

Neste ano fiz amor…
Plantei jardins, muita flor;
Ano que Deus me ajudou,
na seara que regou.

Um livro que eu plantei…
Foi ao mundo que o dei,
assim um ano passei,
escrevendo o que amei.

Mais um ano nesta vida,
houve amor… também ferida.
Ele foi… eu aqui estou,
no poema que vos dou.

Mais um ano a passar,
é menos um para dar,
esta minha poesia…
Talvez menos… que queria.

António Zumaia

Sines - Portugal
15 de maio 2007

domingo, maio 13, 2007

Homenagem aos 90 anos da primeira aparição da Virgem na Cova da Iria


















Fátima... altar do mundo
António Zumaia

Luz do mundo, é nosso altar
a Senhora que é de todos nós;
Ela nos ensinou que a rezar,
Deus sempre ouvirá a nossa voz.

Aos humildes ela apareceu,
nos pobres campos de Portugal...
Mas foi aí que ELA nos deu,
as armas para combater o mal.

Como divina é a tua graça
e rezar-te eu tanto queria...
Ser a pomba branca que esvoaça,
anunciando a paz ... Avé Maria...

Foi de Fátima... para todo o mundo,
que essa doce voz se levantou
e nesse mistério mais profundo,
nos mostras-te... que teu FILHO amou.

Campos de Portugal... sementeira,
do amor que Deus nos ensinou;
Senhora de Fátima padroeira,
desse homem... que tanto pecou.

Avé Maria, cheia de graça,
dos pecadores és o abrigo;
Somos teu povo que humilde passa
e estamos em Fátima contigo...

Santa Maria és mãe de Deus,
por isso acatamos teu sinal...
É este terço nos dedos meus,
que te agradeço por Portugal.

A fé de todos os filhos teus,
porque o teu amor... é universal.

Esta é a minha pequena oração
a Senhora de Fátima

Homenagem aos 90 anos da primeira aparição
da Virgem na Cova da Iria

sexta-feira, maio 11, 2007

Soneto do livro Água...Vida.


















Decifrar o amor.
António Zumaia

Contemplar-te como a mais linda rosa,
Fazer de ti, a diva para viver viver…
Saciar-me em ti ó mulher ditosa,
Doce acariciar ao amanhecer…

Assim feliz, quero dizer ao mundo,
Que és a mulher mais linda, que encontrei…
Nasceu em nós sentimento profundo,
quando teu belo corpo profanei.

Sei que eterno, será o meu castigo…
Fui profano… apenas foi por amor;
o lindo sentimento, que eu persigo.

Os anos passam pétalas de flor.
Teu doce sorriso tenho comigo.
Beijar-te feliz e com ardor.

Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 52 - Segunda parte / Editora Minerva - Lisboa - 2006

terça-feira, maio 08, 2007

Poema do livro Água...vida.


















Menino da rua…
António Zumaia

Dolorosamente, minha alma chora…
Esse menino perdido na rua
sobrevive... mas não sabe onde mora;
é companheiro do sol e da lua.

Estende sua mão para quem passa,
em suave expressão de ensandecido…
Come, como pássaro que esvoaça.
A vida fez dele… um pobre perdido.

Dolorosamente, minha alma chora,
porque existe crianças sem ternura…
Destemperança no mundo vigora;
e seu berço… é a viela escura.

Porque me dói assim o coração,
ao vê-los sujos esfarrapados?
Meu Deus, ouve esta minha oração
não os deixes assim… desamparados .

Dolorosamente, minha alma chora,
Nesta dúvida… de belo porvir.
Rezo… e tenho esperança, agora,
que os possa ver… um dia sorrir.

Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 79 - Segunda parte / Editora Minerva - Lisboa - 2006

domingo, maio 06, 2007

Homenagem ao Dia das Mães



















Saudades… mãe.
António Zumaia

Neste céu… de estrelas cravejado,
Vejo uma que brilha mais além…
Talvez até, que tenha sonhado,
Mas pareces tu… querida mãe.

Entre as estrelas sempre te vi,
do teu filho, dona do amor…
A estrela... parece que sorri.,
São estrelas no jardim… do Senhor.

Brilha minha mãe… dá-me um sinal,
Para apagar de mim, esta saudade…
Não chores ó mãe, porque afinal,
Tua ausência para mim é maldade.

Quero o teu olhar de compreensão,
Sorriso, na minha traquinice.
Mãe… só te vejo na ilusão,
Estrela da minha meninice.

No meu céu, quero-te vislumbrar,
De nuvens brancas, sempre enfeitada.
Com essa luz, que te faz brilhar,
Por teu filho, eternamente amada.

Da tua mão, não sinto a ternura,
A suavidade do teu beijar…
Apenas no céu, tenho a ventura,
Felicidade de te ver brilhar…

Nunca te esquecerei... Querida mãe.

Nota:
Hoje , em Portugal, festeja-se o Dia das Mães.
Desejo a todas as Mães e a seus filhos um dia Alegre e Feliz.

quarta-feira, maio 02, 2007

Poema do livro Água... Vida.


















As tuas rosas...
António Zumaia

As rosas no teu olhar,
teu cabelo perfumado...
Pérolas ao te beijar...
Ser desse amor... o sonhado.

Quero teu corpo de mar,
no perfume de maresia...
Nessas ondas a amar...
Ser desse amor... eu queria.

Joga ao vento tuas preces,
a brisa vai sussurrar...
Que o homem que bem conheces,
ser desse amor... quer amar.

Ser desse amor... a raiz.
No Olimpo poder estar...
Dizer-te que sou feliz...
Pois rosas te posso dar.

NOTA:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 90 - Segunda parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006

terça-feira, maio 01, 2007

Poema do livro Água... Vida.














Lisboa...
António Zumaia

Triste fado minha sina,
a dor, no meu coração;
Ver a cidade menina,
desfazer-se em ilusão.

Já ao longe a Madragoa,
numa guitarra a trinar.
Sete colinas, Lisboa
cidade para sonhar...

Os seus bairros que são vida,
nesta tão grande cidade;
Desfilam pela avenida,
com beleza e vaidade...

Com o Tejo à tua beira,
teu eterno namorado...
Beijam-se ali na Ribeira
e depois, canta-se o fado.

Triste fado minha sina,
foi ter, que te abandonar...
Minha cidade ladina,
nunca te deixei de amar.

A saudade é Portuguesa,
é na guitarra que soa...
Gaiata que tens beleza,
minha cidade... Lisboa.


NOTA:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 91 - Segunda parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006