quarta-feira, julho 25, 2007

Ária final

António Zumaia

Dispara no sonho que acabou;
É um pássaro caído na lama…
Que ferido de morte ele tombou,
perdido e achado, naquela cama.

Não canta alvorada, nunca mais…
O pobre coração, que já não sonha;
Mas o amor… esse é que jamais,
perdeu-se… lentamente na vergonha.

Triste e lúdico foi o seu cantar,
já se perdeu na rua a viver…
Seu coração não tarda, vai parar.

É a hora de tudo se esquecer;
Na orla da estrada repousar…
Pobre pássaro… está a morrer.

Sines - Portugal
21/05/2007

sábado, julho 21, 2007

Ensandeci... Só pode ser

António Zumaia

Será que os meus 68 anos já feitos e tão bem vividos me fizeram completamente louco? Será que os valores morais e de honra que sempre me nortearam se diluíram drasticamente na minha insanidade?

Será que as leis de DEUS que aprendi, agora tem outro significado e pobre de mim, não me soube actualizar?

Será que os valores da Pátria, da Família, hoje já nada significam para a Sociedade actual?

Raramente vejo programas da nossa TV porque os considero completamente falhos de bom gosto e até de respeito pelos utentes deste serviço; Evito na medida do possível ouvir os noticiários, porque esta actualização diária é demasiado dolorosa para um pobre homem como eu.

Quis o destino que olhasse distraidamente o pequeno ecrã e deparar-me com a simpática figura a debitar pomposamente uma notícia de destaque:

O SNS (Serviço Nacional de Saúde.) anunciava estar preparado para atender 21.000 IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez.)

Não… Não podia estar a ouvir bem, apalpei a testa pensando estar com febre ou no mínimo estar a passar por um mau momento, tentei acalmar-me, porque o Centro de Saúde agora encerrado me faria ter de chamar uma Ambulância para me levar até ao Hospital mais próximo:

Tem calma António… Tenta compreender…

Já mais calmo, voltei novamente a ouvir aquela simpatia que me dava só notícias agradáveis. Falou de uns tantos acusados de Corrupção, outros acusados de Pedofilia e até de verdadeiros ladrões, como por exemplo, aquele senhor que num super mercado roubou um Caldo de Galinha de uma marca conhecida, esse sim seria severamente castigado, os outros… Vamos esquecer este assunto desagradável.
Vamos à minha insanidade dissecar a Sigla SNS.

S – Serviço – Um conjunto de pessoas válidas e que servem, rodeada de uma cambada que não serve ninguém a não ser o chefe e por fim o chefe que não faz mais nada que receber ordens e as faz cumprir cegamente. Os primeiros pensam, mas nada podem fazer, ou cumprem ou se lixam. Os segundos não pensam, bajulam e bufam, são a corte.
O terceiro é pombo-correio. Ouve e manda, mas não pensa.
N – Nacional – Que é pago por todos nós nos impostos, que criteriosamente é estabelecido pelo nosso Ilustre Governo. Enfim pagamos e somos mal servidos.

S – Saúde – Aqui é que está o cerne da minha insanidade… Saúde pela qual pagamos e bem, seria para nos privar da doença e gozarmos de um bem-estar, que na verdade não existe. Seria para dar ao povo Português condições de subsistência, para prolongar a vida com um mínimo de qualidade. Aqui temos sem dúvida bons profissionais capazes de nos proteger da doença e dar-nos o bem-estar requerido.

Só que a saúde nunca pode ser um negócio e vemos o desplante de estes senhores a o implementar.

Porque na verdade estão mesmo a tratar-nos da saúde e com muitos cuidados, digamos com verdadeiro requinte de malvadez, se não estou insano esta é a verdade:

Após um Referendo ao Aborto, muito bem manipulado por este Governo, reparem que foi, creio bem, a única promessa eleitoral que cumpriram. Dotaram a Saúde do estigma da Morte. LAGALIZARAM O ABORTO e integraram-no no SNS.

Por fim ainda, fazem um convite claro ás mulheres Portuguesas, façam o ABORTO porque estamos preparados para tirar a vida a 21.000 Portugueses por ano.

Meus senhores ou eu estou completamente louco, ou os senhores não sabem o que fazem.
Invertem completamente o sentido da saúde para disponibilizarem meios para matar.

Num país precocemente envelhecido, sem nascimentos superiores ás mortes os senhores fomentam a morte?
Sacrificam meia dúzia de felizes sobreviventes, a pagar no futuro outras loucuras iguais a esta?
Será que não enxergaram que estão a hipotecar o futuro de Portugal?
Ainda não viram que este país é Católico, para eles não matar é o quinto mandamento da Lei de Deus. Ou esta Lei impressa nas Tábuas Sagradas, já não tem qualquer significado para vós?
Será que os exemplos de amor Pátrio da nossa história são desconhecidos, ou simplesmente os ignoram?

- Tem calma António.
- Calma uma gaita! Eu não sou doido.
- Olha que podes ir desta para melhor e quem ganha com isso é CGA (Caixa Geral de Aposentações.) Que não tem de pagar a Reforma.
- Que se lixe, o que eu ganho não chega para pagar um décimo do vencimento de um dos Assessores deles.
- António, as mulheres são lindas.
- Pois! Esse é o problema.

Ai! Meu Deus! Estou a falar sozinho. Internem-me se houver ainda lugar num hospício. Porque eu já nem sei quem são os loucos.

VIVA PORTUGAL! (Apesar da minha loucura.)

António Zumaia
18 de Julho de 2007
Sines - Portugal



quarta-feira, julho 18, 2007

DIA DO TROVADOR






















É dia do trovador,
sonhando a sua dama.
Faz poesia e amor,
rosa vermelha lhe chama…

António Zumaia
18 de Julho de 2007

segunda-feira, julho 16, 2007

Vergonha

António Zumaia

Este sentimento anda na verdade bem arredio da maioria dos Portugueses, vejo impávidos, serenos e até divertidos, a ler e a ouvir os maiores escândalos e falcatruas, feitas pelos grandes senhores e Instituições do Estado.
Será que os cravos de Abril nos amoleceram de tal forma, que roubar já não é pecado?
Será que ao roubarem o nosso vizinho ficamos felizes porque não foi a nós?
Será que nos rendemos à apatia do quero que se lixe?
Será que os impostos que com sacrifício pagamos, possa ser consumido pelos milhares de Acessores (Amigos e Correligionários.) que qualquer que consegue um Cargo Público, logo arregimenta?
Ou será que estamos à espera, que um dia nos calhe a nós essa situação?

A Caixa Geral de Aposentações (C.G.A.) mais uma vez nos envergonhou, será que não envergonha este Governo que temos? Ou muito antes pelo contrário, já perdeu a vergonha há muito?

Os governos, se é que se pode chamar isso, do após Abril, salvo o do Senhor Cavaco Silva, proclamaram o Socialismo para os trabalhadores; Vai daí toca a dar reformas à toa, qualquer idade servia para os colocar à boa vida, bastava que incomodasse logo lhe era dada a Reforma, ainda os trabalhadores tinham alguma força.
Com a política praticada de criar desemprego, rapidamente houve desequilíbrio nas contas da CGA, começaram os cortes abruptos e cegos que já ocasionaram a morte prematura de alguns trabalhadores.

Ao ouvir o noticiário dado pela TV, chamou-me a atenção um caso que é na verdade mais um ónus de vergonha para este nosso país e em especial para o actual Governo da Nação.
Uma senhora que toda a vida leccionou e ao chegar aos 60 anos, foi-lhe diagnosticado um carcinoma do qual anda em tratamento. Pediu a reforma antecipada para mais livremente se poder tratar, visto que incomodada pela doença, o seu trabalho seria fatalmente descurado e o seu respeito pelo ensino tal não lho permitia.
O seu caso depois de ajuizado pela CGA foi um rotundo NÃO. Teria de morrer no seu posto de trabalho, como já anteriormente acontecera a outros dois professores de Figueira da Foz e de Braga, que mesmo em situação terminal tiveram de se aguentar no posto de trabalho até Deus os chamar e acabar com o sofrimento imposto pela lei dos homens.
Quem são estes pequenos deuses caseiros, como dizia o poeta, que se atrevem a cobrir de vergonha todo um Executivo e ainda mais, UMA NAÇÃO?

Quem são esses “lambe botas” que se atrevem a julgar Portugueses tão levianamente? Se neste Pais há justiça, que sejam severamente punidos e urgentemente mudados de funções. Se por um infeliz acaso apenas cumprem ordens que se investigue quem é o verdadeiro culpado desta desumanidade e insanidade. Que a culpa não morra solteira, como sempre que atinge os inatingíveis. Esta crueldade é crime, encontrem os culpados.

É crime sim…

Em primeiro lugar colocar professores a dar aulas, quando uma doença oncológica os aflige, decerto que por muito bons que sejam a leccionar, os alunos pagarão pela sua incapacidade com a diminuição de sucesso escolar. Os estudantes merecem isso? Diga-me senhora Ministra da Educação? Ou a senhora não sabe de nada?

Em segundo lugar manter pessoas amarradas a horários de trabalho e tarefas definidas quando os tratamentos oncológicos são também rigorosos e exigem serem executados atempadamente, não é isto uma crueldade? Diga-me senhor Ministro que tutela a CGA? Ou o senhor não sabe de nada?

Em terceiro lugar e por fim, Senhor Primeiro-ministro soube do que se passou e bateu no peito; Que fez após isso? Demitiu o ministro? Mandou fazer um inquérito aos serviços? Mudou as leis que propiciam tal desumanidade?

Quem é o CULPADO?

Dos novos Portugueses nascidos nas auto-estradas.
Dos velhos que já morrem sem assistência.
Das pessoas em fase terminal, terem de morrer no seu Posto de trabalho.
Dos Portugueses que morrem pela facilidade de aborto que criaram e assumiram a culpa ao aprovar a lei. (Não se desculpem com o referendo.) Antigamente apenas os pais eram responsáveis pelo crime, agora não.

Que raio de política é esta?

Ou as suas prioridades agora são colocar o António Costa como Presidente da Câmara de Lisboa e a Presidência Europeia e os Portugueses que se lixem?

Por favor… Governem com clarividência, porque não vos faltam avisos de todos os quadrantes da Sociedade Portuguesa.
Bem patente do desgoverno de V.ª Ex.ª é a intenção de encerramento do Consulado em Sevilha, ou para poupar uns dinheiritos, ou outros inconfessáveis interesses, vamos perder um Edifício Histórico nosso no centro dessa cidade Espanhola.
Portugal está a descaracterizar-se graças a vós meus Senhores, pensem mais um pouco neste pobre país e menos na Europa.
Por favor!

Minha voz é liberdade; Que ela seja o sinal… Que entre nós haja a verdade, no amor a PORTUGAL.

VIVA PORTUGAL!

sábado, julho 14, 2007

Morreram as vozes de Abril?

António Zumaia

Mas os vampiros aí estão,
sugando o sangue à manada;
Roubam sem ter coração,
porque nos deixam sem nada.

Cantores de Abril já morreram?
Já não protestam agora?
Parece que já esqueceram,
que para lutar é a hora.

A canção do soldadinho
a morrer no Ultramar:
Foi gota de um pobre vinho,
que nos fez embriagar.

Saem para essa Europa;
Países desconhecidos…
São eles a nossa tropa,
parece que estão esquecidos.

Cantores de Abril onde estão?
Socialismo foi ás ortigas,
morreu-vos o coração,
acabaram-se as cantigas?

Pobre país tão pequeno,
eles servem-se de ti…
O Português é sereno,
mas olha para quem se ri.

A ambição grasna a toa,
não respeitam quem trabalha;
É ver a pobre Lisboa,
é um campo de batalha.

A fome a quem trabalha,
a fartura é os tachos…
Travem agora a batalha
e digam quem são os fachos?

O pobre trabalhador,
deste país sem igual.
Vive a miséria e amor,
deste pobre Portugal.

Mas a nova burguesia,
enriquece na política;
Dos vampiros que temia,
já a situação é critica.

Servir já não é o lema,
prolifera a corrupção…
Servir-se é agora o tema,
onde existe tanto ladrão.

Interviremos cantando,
abrindo os olhos do povo.
Esses ladrões saneando,
teremos um homem novo.

O Abril não acabou!
Revolta vamos cantar,
o homem novo sonhou,
com os ladrões acabar.

Minha voz é liberdade;
Que ela seja o sinal…
Que entre nós haja a verdade,
no amor a PORTUGAL.

Eles comem tudo… eles comem tudo…
eles comem tudo… e não deixam nada.

Zeca Afonso

Estes ou os outros?

VIVA PORTUGAL!
Que se lixem os Vampiros, porque eles morrem e a Pátria é Eterna.

11 de Julho de 2007
Sines - Portugal

sexta-feira, julho 13, 2007

Artigo

Portugal envelhecido…
António Zumaia

Quando da liberalização do Aborto em Portugal falei… Quando do fecho das Maternidades falei… Atenção! Portugal está envelhecido.
Parece que finalmente os factos vieram dar-me razão, Portugal é o oitavo país mais envelhecido do mundo.

Sua Ex.ª O Senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, em Santiago do Cacém, veio falar da necessidade de se fomentar a Natalidade e não o Aborto, Portugal precisa urgentemente de repor Portugueses e não de acabar com eles.

Falou ainda e com muita razão da qualidade de vida, finalmente algum dos responsáveis por este país tem uma visão correcta sobre o problema principal que Portugal atravessa.
Uma política profundamente errada deste Governo que nos desgoverna em vez de lutar por nós, quer é tachos na Europa e tudo faz para lhes agradar, desde militares à descida do défice.

Os sucessivos Governos do após Abril tudo fizeram para acabar com o tecido produtivo deste país. Foi seu apanágio acabar com a instabilidade acabando com a Indústria de Metalomecânica, acabar com a Indústria da Pesca, acabar com a Indústria medianamente rentável e fazer proliferar as Indústrias estrangeiras de molde a que o problema era sempre dos outros. Procuraram os subsídios da Europa para acabar com a nossa Agricultura e quase o conseguiram. O que pretendiam era na verdade uma situação que lhes permitisse o domínio dos trabalhadores por precariedade de emprego. Conseguiram-no e hoje fazem o que querem com os trabalhadores da Função Pública e os demais, legislando sempre em benefício dos empregadores que são ou eles ou estrangeiros, que apenas vem ao nosso país explorar a mão-de-obra de qualidade que temos e os baixos salários praticados, quando vêem mais rentabilidade noutro lado rapidamente encerram e vão para outros países.

Eis a principal razão que leva os Portugueses a temerem ter mais que um filho, o salário baixo e precariedade de emprego.
A falta de confiança no futuro gerada na maioria dos casais levou-os à contenção da Natalidade.

Foi isso que estes senhores fizeram, implementando uma política de acabar com os pensionistas, dificultando-lhe a sobrevivência ao fecharem alguns Centros Médicos, ao criar as tachas moderadoras, ao encarecerem os medicamentos, etc...
Aos jovens casais, deram-lhe um sério aviso e mostraram-lhe o caminho, não aos filhos… Encerraram as Maternidades e agora os que se atrevem o tentar um filho estão sujeitos a que lhe nasça na estrada com um mínimo de cuidados. Mostram-lhe as maravilhas que criaram para abortar e as facilidades que lhes dão. Que estão a fazer estes senhores? Que porcaria de política é esta?
Num país tão pequeno, fazer tanta barbaridade é obra.

Ex.º Senhor Presidente da República, já lá não vai com avisos porque eles perderam a vergonha. Tome a seu cargo uma renovação deste pobre país, os Portugueses confiam em si. Não temos mais riqueza que as nossas mãos e a nossa força de vontade, mas amamos o nosso país e o futuro dos nossos filhos e netos. Sacrifícios sim… Mas para todos.
Como vaticinei há pouco num outro artigo, não demora uma década que os Portugueses sejam uma minoria no seu próprio país.

VIVA PORTUGAL!

11 de Julho de 2007
Sines - Portugal


Leia mais artigos de António Zumaia no Site VOZ LUSITANA
http://vozlusitana.spaces.live.com/

segunda-feira, julho 09, 2007

Poema do livro Água...Vida






















Amor e Rosas
António Zumaia

Sonhem rosas meu destino,
perfumem a minha vida...
Já velho, mas sou menino,
para a mulher mais querida.

E tanto amor quero dar...
Por as rosas no teu leito,
fazer amor... e amar;
Apertar-te a meu peito.

Ao beijar-te docemente,
dos teus lábios... o sabor.
Ficarei eternamente,
bem preso... ao teu amor.

Foi a vida que me deu,
o teu perfume de rosa...
Para mim ela escolheu,
a mais bela... e formosa.

Mas tem espinhos esta flor,
que me rasgam em saudade...
É esse mar... que é dor;
Separa-me... na verdade.

Aperto a rosa de amor;
Há sangue na minha mão,
é o vermelho da flor...
Que é cor do meu coração.

Minha saudade que grita,
quero rosas nesta vida;
Pois essa mulher bendita,
noutras terras... está perdida.

Então grito como louco,
quero as rosas no meu peito;
A vida dá-me tão pouco,
quero a mulher... no meu leito.


Nota:

Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 86 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006

sábado, julho 07, 2007

Soneto do livro Água... Vida.
















Logo te quero...
António Zumaia

Amor... logo quero-te toda minha,
no teu corpo, alma e coração...
Quero rezar contigo em devoção,
neste amor que se adivinha...

Seremos duas almas lado a lado;
e bem juntas, pois nos queremos bem,
como sou português, és o meu fado
que eu cantarei aqui... e no além.

Já se definiu o nosso destino,
no dia em que a vida nós paramos
foi ele bem pequeno... pequenino.

E desde este dia que sonhamos
fazer um amor lindo, e divino...
Concretizar a forma como amamos...

Nota:

Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 62 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006

segunda-feira, julho 02, 2007

Soneto do livro Água... Vida.


















Deste amor... o cálice!
António Zumaia

Doce cálice do vinho de dor...
Ofertando nele, meus sacrifícios.
Será sempre nesse doce licor,
que a teus pés, porei os meus ofícios.

Sou muito pobre de engenho e arte,
mas o que tenho, eu te posso dar...
E gritar aqui, ou em qualquer parte,
estranha beleza do que é amar...

Dêem-me o cálice, quero sofrer.
Beber esse licor que é sagrado...
Porque somente amar, é viver.

Toda a vida tenho sonhado;
De ti, a bela rosa colher,
possuir as pétalas, ser amado...

Nota:

Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 64 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006