![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimWOP34uhdgToylqkFO_mrLhF2Sysertg0qd14Kjas7SHlAk6C6jHqxXu4LGR7wdWtSSgzTPds42U7CL6QjVH3DUPd521AnFXQbZVp6Uwpl4fehuaVew8LKYiC1aehc4X2sheU2Q/s320/fado+triste.jpg)
Este meu fado triste
António Zumaia
Este fado que magoa,
numa guitarra a trinar;
É no amor a Lisboa,
que eu sinto o seu cantar.
Fado é alma de gente,
que labuta pela vida…
De muito triste a contente,
ou da saudade perdida.
Lisboa é meu cantar,
a guitarra melodia.
Da janela ver passar,
a mulher que eu queria.
Vejo a luz do seu olhar,
perdido na imensidão.
Da janela a ver passar,
essa doce ilusão.
Não cantarei mais o fado,
a minha triste canção.
Solta a guitarra o trinado,
em forma de coração.
Na esquina ela virou…
Quedo triste amargurado,
tudo o que ela me deixou,
foi apenas… o meu fado.
Sines – Portugal
11/12/2007