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Neva no amor
António Zumaia
Sinto que minha alma arrefeceu;
Neva na soleira da minha porta…
Alva e branca e nela se escreveu,
o muito frio, que minha alma suporta.
A brancura dilúvio de pureza,
faz-me acabar num deserto bem triste.
Há frio em mim como na natureza;
Beijo molhado e frio, que em mim persiste.
Foi nesse beijo que tudo me deu,
como levou tudo que era meu…
O poema escrito quando nevou,
perdeu-se nas águas ao derreter,
eu e ela iremos esquecer;
Porque ao calor do sol… tudo acabou.
Sines - Portugal
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