terça-feira, março 27, 2007

NAUS


















Nau do Insano I
António Zumaia

Embarquemos na nau do insano,
Vamos fazer do amor a glória
Dele algo de belo, profano.
Será essa a nossa vitória...

Velas desfraldadas ao vento,
Com nossos corpos vamos compor,
Delícias em nosso pensamento.
Realizar bela melodia de amor...

A nau será nosso precioso ninho,
Nossos lençóis serão suas velas...
Embriagados pelo precioso vinho,

Feito com uvas mais belas
Uvas de delicioso carinho...
Digno das mais lindas telas.

Vamos nos amar na nau dos insanos,
Esquecendo a nossa condição de humanos.

Nota:

NAUS DE ANTÓNIO ZUMAIA

Na diáspora Lusitana em sua incessante busca de dar novos mundos ao mundo, foi movendo-se no minúsculo tombadilho de suas naus e sonhando com a magia das sereias que fizeram essas conquistas maravilhosas; Assim, naus, sereias e mulheres surgem no sonho do poeta, numa amalgama de aventura e beleza que o fez escrever os versos que alimentam esta obra.

01- Nau do Insano I
02- Nau do Insano II
03- Nau do Insano III
04- Simples Nau
05- Minhas três naus
06- Nau sem amor
07- Nau do ciúme
08- Nau do amor
09- Pobre nau I
10- Pobre Nau II
11- Nau da acalmia
12- Nau da tormenta
13- Nau da verdade
14- A Nau de Prata
15- Linda Nau
16- Nau em Sines
17- Nau da desgraça
18- Nau do engano
19- Nau do adeus
20- A Nau... acabou
21- A Nau voltou
22- Nau... felicidade
23- Nau desgovernada
24- Perdeu-se a nau
25- Nau da traição

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