Perdido
António Zumaia
Foi no teu belo corpo, doce mel
que os deuses, construíram seu altar...
Cunhando o teu retracto no broquel,
numa dura luta, para me afastar.
Perdi-me na tempestade da vida
e já nem sei... se lutar por ti quero...
Derramei sangue, pois esta ferida
foi para mim, um castigo bem severo.
Que os deuses consumam o teu carinho,
mas cegarei, pois eu não quero ver,
manchas de prazer, em lençóis de linho.
Nesses lençóis, que um dia pensei ter...
Que venha o Baco e me traga o vinho;
Embriagado, até posso viver....
Esta poesia encontra-se na página 65 do livro
Água... Vida de António Zumaia
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