sexta-feira, junho 29, 2007
Ser Poeta
Ser Poeta...
Isabel Ferreira
É ter inspiração Divina
É ser mais forte que a própria alma,
É ter nos lábios a rima
Das palavras, dos som que nos acalma
Sei que transformas a tua dor
Em palavras doces como o mel
Tens na alma todo o amor
Que embriaga o teu fel
Tua vida foi difícil meu pai,
Nobre Poeta e sonhador
Com tuas palavras o mundo não cai
Vivendo em pleno... o amor!
O que me vai na alma tento escrever
Não sei rimas nem prosas,
O que penso de ti, não posso esquecer
Pois as razões são poderosas
Para ti meu pai com todo o amor,
Escrevo estas palavras sem jeito.
Orgulho, de quem transforma a dor
Num belo e doce livro perfeito
Ninguém te ensinou a ser quem és,
Teu peito foi atingido pela seta
No Oceano contra as marés,
Remaste, e conseguiste ser Poeta
Adoro ser tua filha
E viver com teu esplendor
Sou como a luz que brilha
No cantinho do teu amor.
Com muito amor e carinho desta filha que te ama
e sente muito orgulho no pai que Deus lhe deu.
22 de Outubro de 2005
Lisboa - Portugal
Minha filha...
António Zumaia
É muito amor o que sinto no peito;
É ternura que me escorre das mãos,
amar-vos com ternura e com respeito,
a ti minha querida ... e teus irmãos.
A minha poesia é um pobre tema,
apenas é ditada pelo amor...
Sinto que é uma verdade Suprema,
pois pela vida... já senti muita dor.
Mas o teu carinho é a recompensa,
desta vida difícil que trilhei...
Quis escrever... a vida não deu licença,
foi por vós... que toda a vida lutei.
O teu poema... bálsamo de vida,
é recompensa dos amargos dias...
O teu velho pai... ó minha querida,
Tem por vós, o amor que tu querias.
São minhas lágrimas este poema,
alegria do pobre coração...
Tanto sangrou na vida, que foi lema
de tudo, o que sai da minha mão.
Perdoa , mas sinto a alma a chorar,
tuas palavras carinho que aceito...
Ser poeta é ser triste e amar,
é sentir esse amor, neste meu peito.
Sei que tens no teu sangue a poesia,
teu coração tem flores e é jardim...
Fazer-te algo de belo queria
e guardar-te como flor... para mim.
Queria-te feliz ó meu amor...
Esse belo sorriso quero ver,
és a vida e perfume de flor,
que vai comigo... ao deixar de escrever.
*****
Sou eu que sinto na tua poesia a alegria... de ser teu pai.
OBRIGADO QUERIDA FILHA
António Ferreira
18.01.2006
Portugal.
quarta-feira, junho 20, 2007
Poema do livro Água... vida.
Dá-me...
António Zumaia
Dá-me o teu corpo de linhas sinuosas,
quero-o na minha pele, escorrendo amor...
Dá-me esse corpo de linhas formosas.
Dá-me, eu quero ser-me nessa flor.
Esse corpo, que vibra ao meu compasso;
Bela melodia nós vamos compor,
Olha... vem, dá-me esse teu doce abraço,
tu serás a santa, eu teu andor...
Vem... docemente vou-te transportar,
levar-te ao orgasmo, sem uma dor.
Somos no divino, estamos a amar...
Oração, que rezamos com fervor.
Não chores da felicidade completa,
pois do meu corpo, te darei calor.
Em felicidade sermos um, é meta
e à vida, nos iremos sobrepor.
Dá-me os teus seios, eu os quero beijar...
Eles me enlouquecem, na rósea cor...
Na loucura de beijos é manjar
dá-me o teu carinho... Dá por favor.
Flor que és bela e demais sedutora,
de perder-te, o meu demente temor...
Serás a minha rainha e senhora,
Já vives e moras... no meu amor.
Dá-me o teu corpo de linhas sinuosas,
quero-o na minha pele, escorrendo amor...
Dá-me esse corpo de linhas formosas.
Dá-me, eu quero ser-me nessa flor.
Esse corpo, que vibra ao meu compasso;
Bela melodia nós vamos compor,
Olha... vem, dá-me esse teu doce abraço,
tu serás a santa, eu teu andor...
Vem... docemente vou-te transportar,
levar-te ao orgasmo, sem uma dor.
Somos no divino, estamos a amar...
Oração, que rezamos com fervor.
Não chores da felicidade completa,
pois do meu corpo, te darei calor.
Em felicidade sermos um, é meta
e à vida, nos iremos sobrepor.
Dá-me os teus seios, eu os quero beijar...
Eles me enlouquecem, na rósea cor...
Na loucura de beijos é manjar
dá-me o teu carinho... Dá por favor.
Flor que és bela e demais sedutora,
de perder-te, o meu demente temor...
Serás a minha rainha e senhora,
Já vives e moras... no meu amor.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 100 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
domingo, junho 17, 2007
Poema do livro Água... vida.
Meus sinos...
António Zumaia
Que dobrem tristes, os sinos do mal;
Magoem essa vida que escolhi,
essa mulher, deu-me o seu sinal.
No repicar dos sinos, a perdi...
Sem meu sino, sou triste campanário...
O som de amor... que me abandonou.
Serei triste guerreiro ou templário,
para quem a guerra, já acabou...
A minha espada, eu joguei no mar.
O meu escudo, será a minha cama.
Os meus sinos pararam de tocar,
porque se afastou, a mais bela dama.
Foi no campo da honra que perdi,
os sinos de tão bela melodia...
Posso ser feliz, porque eu vivi.
Mas junto dela... mais feliz seria.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 78 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
quarta-feira, junho 13, 2007
Poema do livro Água... vida
O mar separa...
António Zumaia
És linda...
Quero... e não posso,
Sinto... e não tenho;
Apenas visão de sonho...
Lírio que quero colher
...para viver!
Sinto o teu perfume,
deleito-me extasiado
... enamorado!
Quando a quero sentir,
nos meus braços apertar,
teia líquida nos separa;
imponente, dominador... o mar!
Sinto raiva do insano,
Sinto ódio pelo oceano
... de nos separar!
No sonho quero sentir,
Teus seios esmagados no meu peito,
Doces loucuras no leito...
Tudo vive... floresce no pensamento;
meu castigo... meu tormento.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 40 - Primeira parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
domingo, junho 10, 2007
DIA DE PORTUGAL
10 de Junho - Dia de Portugal.
António Zumaia
É dia de PORTUGAL.
Recordemos o passado,
foi um povo sem igual;
Cujo destino é o fado.
Criou para si a saudade,
sua vida foi o mar…
Nobre na ingenuidade,
sempre pelo bem a lutar.
Seus feitos Camões cantou;
Deu ao mundo a Lusa gesta,
que a todo o mundo encantou
e homenagem, lhe presta.
Foi esse o meu PORTUGAL.
O que hoje quero lembrar,
a nobreza foi sinal,
dos poetas… o cantar.
Canta o fado Português;
Povo que sofreu… e sofre.
Humilde na pequenez,
já condenado e pobre.
Só tua alma é grandeza.
Grita a tua liberdade…
És nobre nessa pobreza,
é essa a tua verdade.
Viva PORTUGAL.
Lisboa, 10 de Junho de 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Homenagem ao DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Água I
António Zumaia
Água que alimentas a vida...
Que escorres pelas minhas mãos.
nós sofremos quando és perdida;
Deslumbras todos meus irmãos.
És o sonho do mar salgado;
nos lagos o deslumbramento,
fazes-te um rio apressado...
Para sempre és, o nosso elemento.
Mata a minha sede de amor,
tuas carícias são ternura;
Como alimentas uma flor...
Ela brilha em formosura...
És tu que lhe dás essa cor
e ela dá-te... a ventura.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 17 - Primeira parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006
sábado, junho 02, 2007
Poema do livro Água... vida.
Fantasias do destino.
António Zumaia
Bailem... bailem fantasias.
Bailem... bailem fantasias.
Desgarrem-se em vivas cores;
Arranquem de mim amores.
Matem as minhas alegrias...
Sou-me nos poemas de Dante,
sou-me louco neste instante...
Só porque ela partiu.
Só porque ela partiu.
Sinto em mim o mar bramindo,
O sol que ilumina... caindo
Coração... estranho vazio.
Deuses que é dessa ternura?
Mereço, esta loucura?
Não chores por mim, eu vou;
Não chores por mim, eu vou;
Olhem flores, sem o perfume
Não há amor, nem ciúme,
ser que loucamente amou...
Bailem... bailem fantasias,
matem em mim as alegrias...
Quero e sou... deus de tristeza.
Quero e sou... deus de tristeza.
Sem o sol... da minha vida;
Sem ela... por mim perdida,
Vida triste... é certeza.
Nota:
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 93 - Segunda parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006
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