Fantasias do destino.
António Zumaia
Bailem... bailem fantasias.
Bailem... bailem fantasias.
Desgarrem-se em vivas cores;
Arranquem de mim amores.
Matem as minhas alegrias...
Sou-me nos poemas de Dante,
sou-me louco neste instante...
Só porque ela partiu.
Só porque ela partiu.
Sinto em mim o mar bramindo,
O sol que ilumina... caindo
Coração... estranho vazio.
Deuses que é dessa ternura?
Mereço, esta loucura?
Não chores por mim, eu vou;
Não chores por mim, eu vou;
Olhem flores, sem o perfume
Não há amor, nem ciúme,
ser que loucamente amou...
Bailem... bailem fantasias,
matem em mim as alegrias...
Quero e sou... deus de tristeza.
Quero e sou... deus de tristeza.
Sem o sol... da minha vida;
Sem ela... por mim perdida,
Vida triste... é certeza.
Nota:
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 93 - Segunda parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006
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