quarta-feira, junho 20, 2007

Poema do livro Água... vida.






















Dá-me...
António Zumaia

Dá-me o teu corpo de linhas sinuosas,
quero-o na minha pele, escorrendo amor...
Dá-me esse corpo de linhas formosas.
Dá-me, eu quero ser-me nessa flor.

Esse corpo, que vibra ao meu compasso;
Bela melodia nós vamos compor,
Olha... vem, dá-me esse teu doce abraço,
tu serás a santa, eu teu andor...

Vem... docemente vou-te transportar,
levar-te ao orgasmo, sem uma dor.
Somos no divino, estamos a amar...
Oração, que rezamos com fervor.

Não chores da felicidade completa,
pois do meu corpo, te darei calor.
Em felicidade sermos um, é meta
e à vida, nos iremos sobrepor.

Dá-me os teus seios, eu os quero beijar...
Eles me enlouquecem, na rósea cor...
Na loucura de beijos é manjar
dá-me o teu carinho... Dá por favor.

Flor que és bela e demais sedutora,
de perder-te, o meu demente temor...
Serás a minha rainha e senhora,
Já vives e moras... no meu amor.


Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 100 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006




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