domingo, junho 17, 2007

Poema do livro Água... vida.



















Meus sinos...
António Zumaia

Que dobrem tristes, os sinos do mal;
Magoem essa vida que escolhi,
essa mulher, deu-me o seu sinal.
No repicar dos sinos, a perdi...

Sem meu sino, sou triste campanário...
O som de amor... que me abandonou.
Serei triste guerreiro ou templário,
para quem a guerra, já acabou...

A minha espada, eu joguei no mar.
O meu escudo, será a minha cama.
Os meus sinos pararam de tocar,
porque se afastou, a mais bela dama.

Foi no campo da honra que perdi,
os sinos de tão bela melodia...
Posso ser feliz, porque eu vivi.
Mas junto dela... mais feliz seria.


Nota:

Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 78 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006

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