sexta-feira, março 16, 2007

Perdido











Perdido
António Zumaia

Foi no teu belo corpo, doce mel
que os deuses, construíram seu altar...
Cunhando o teu retracto no broquel,
numa dura luta, para me afastar.

Perdi-me na tempestade da vida
e já nem sei... se lutar por ti quero...
Derramei sangue, pois esta ferida
foi para mim, um castigo bem severo.

Que os deuses consumam o teu carinho,
mas cegarei, pois eu não quero ver,
manchas de prazer, em lençóis de linho.

Nesses lençóis, que um dia pensei ter...
Que venha o Baco e me traga o vinho;
Embriagado, até posso viver....

Esta poesia encontra-se na página 65 do livro
Água... Vida de António Zumaia

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