quinta-feira, abril 05, 2007

FADO


















Fado da minha vida...
António Zumaia

É fado da minha vida,
ter mulher e não a ter...
Sofrer no peito a ferida,
de estar tão longe... a viver.

No fado criei raízes,
que me prendem ao destino;
Seriamos tão felizes...
É meu sonho de menino.

Mas meu destino cumpri,
nesta vida que é meu fado;
Nesta canção eu sofri;
Dor... de não estar a teu lado.

Trinem guitarras à toa,
proclamem a minha dor...
Mesmo o destino me doa,
será dela... o meu amor.

Nota:

FADOS DE ANTÓNIO ZUMAIA

Na alma lusitana sempre as mágoas foram incrustadas na melodia dolente e sofrida desta canção, que para nós representa como que um recrear da palavra por nós inventada, a saudade. SAUDADE… A DOR de alguém querido ausente. O poeta achou por bem, fazer uma mescla da fadista, da guitarra e da saudade e na mistura de tudo isto nasceu a sua obra FADOS. Nela o poeta recreou com carinho um retrato da sua vontade de estar bem dentro da trilogia que procura cantar neste seus poemas.

01 - É meu fado...
02 - Fado perdido...
03 - Doido fado
04 - Lisboa e o fado...
05 - Fado da nossa rua... (Desgarrada)
06 - Fado das rosas
07 - Fado da minha vida...
08 - Só fado
09 - Meu fado... minha sina
10 - Fado da saudade...
11 – Único fado
12 – Fado... alma portuguesa
13 – Simples fado

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