FADO... alma portuguesa
António Zumaia
Fado... que sempre serás fado,
no pulsar da alma Lusitana...
Pois ele... a todos nós irmana,
destino de há muito traçado.
É quando geme uma guitarra,
não anda longe a saudade,
são lágrimas em melodia;
destino traçado seria,nessa dor,
que na realidade,
ao triste fado... nos agarra.
É quando geme uma guitarra,
aqui, neste nosso cantinho,
há que matar essa saudade,
encarar a triste verdade,
com um copo do nosso vinho:
quando nossa alma se desgarra...
É quando geme uma guitarra,
Que há mar longínquo a separar;
desse ente que mais queremos,
na dura saudade vivemos;
de quem precisamos amar,
é que a vida, à dor nos amarra...
FADO onde mostramos nossa dor.
FADO que ilustra a nostalgia...
FADO nos dá a monotonia,
de vivermos... sem nosso amor...
Nota:
António Zumaia
Fado... que sempre serás fado,
no pulsar da alma Lusitana...
Pois ele... a todos nós irmana,
destino de há muito traçado.
É quando geme uma guitarra,
não anda longe a saudade,
são lágrimas em melodia;
destino traçado seria,nessa dor,
que na realidade,
ao triste fado... nos agarra.
É quando geme uma guitarra,
aqui, neste nosso cantinho,
há que matar essa saudade,
encarar a triste verdade,
com um copo do nosso vinho:
quando nossa alma se desgarra...
É quando geme uma guitarra,
Que há mar longínquo a separar;
desse ente que mais queremos,
na dura saudade vivemos;
de quem precisamos amar,
é que a vida, à dor nos amarra...
FADO onde mostramos nossa dor.
FADO que ilustra a nostalgia...
FADO nos dá a monotonia,
de vivermos... sem nosso amor...
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 92 / Editora Minerva -Lisboa - 2006
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