António Zumaia
Mas os vampiros aí estão,
sugando o sangue à manada;
Roubam sem ter coração,
porque nos deixam sem nada.
Cantores de Abril já morreram?
Já não protestam agora?
Parece que já esqueceram,
que para lutar é a hora.
A canção do soldadinho
a morrer no Ultramar:
Foi gota de um pobre vinho,
que nos fez embriagar.
Saem para essa Europa;
Países desconhecidos…
São eles a nossa tropa,
parece que estão esquecidos.
Cantores de Abril onde estão?
Socialismo foi ás ortigas,
morreu-vos o coração,
acabaram-se as cantigas?
Pobre país tão pequeno,
eles servem-se de ti…
O Português é sereno,
mas olha para quem se ri.
A ambição grasna a toa,
não respeitam quem trabalha;
É ver a pobre Lisboa,
é um campo de batalha.
A fome a quem trabalha,
a fartura é os tachos…
Travem agora a batalha
e digam quem são os fachos?
O pobre trabalhador,
deste país sem igual.
Vive a miséria e amor,
deste pobre Portugal.
Mas a nova burguesia,
enriquece na política;
Dos vampiros que temia,
já a situação é critica.
Servir já não é o lema,
prolifera a corrupção…
Servir-se é agora o tema,
onde existe tanto ladrão.
Interviremos cantando,
abrindo os olhos do povo.
Esses ladrões saneando,
teremos um homem novo.
O Abril não acabou!
Revolta vamos cantar,
o homem novo sonhou,
com os ladrões acabar.
Minha voz é liberdade;
Que ela seja o sinal…
Que entre nós haja a verdade,
no amor a PORTUGAL.
Eles comem tudo… eles comem tudo…
eles comem tudo… e não deixam nada.
Zeca Afonso
Estes ou os outros?
VIVA PORTUGAL!
Que se lixem os Vampiros, porque eles morrem e a Pátria é Eterna.
11 de Julho de 2007
Sines - Portugal
sábado, julho 14, 2007
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