segunda-feira, julho 02, 2007
Soneto do livro Água... Vida.
Deste amor... o cálice!
António Zumaia
Doce cálice do vinho de dor...
Ofertando nele, meus sacrifícios.
Será sempre nesse doce licor,
que a teus pés, porei os meus ofícios.
Sou muito pobre de engenho e arte,
mas o que tenho, eu te posso dar...
E gritar aqui, ou em qualquer parte,
estranha beleza do que é amar...
Dêem-me o cálice, quero sofrer.
Beber esse licor que é sagrado...
Porque somente amar, é viver.
Toda a vida tenho sonhado;
De ti, a bela rosa colher,
possuir as pétalas, ser amado...
Nota:
Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 64 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
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