António Zumaia
Dispara no sonho que acabou;
É um pássaro caído na lama…
Que ferido de morte ele tombou,
perdido e achado, naquela cama.
Não canta alvorada, nunca mais…
O pobre coração, que já não sonha;
Mas o amor… esse é que jamais,
perdeu-se… lentamente na vergonha.
Triste e lúdico foi o seu cantar,
já se perdeu na rua a viver…
Seu coração não tarda, vai parar.
É a hora de tudo se esquecer;
Na orla da estrada repousar…
Pobre pássaro… está a morrer.
Sines - Portugal
21/05/2007
quarta-feira, julho 25, 2007
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