quinta-feira, dezembro 20, 2007
Natal da Criança
Natal da Criança
António Zumaia
Criança, pureza de sentimentos,
o teu imaginário é de luz…
Misturas brinquedos, divertimentos,
com belo nascimento, de Jesus.
Sonha criança, pois curta é a vida;
Mas se podes, faz dela um NATAL…
Enleva-te no sonho esquecida,
da crueza da vida e do mal.
Sonha criança, breve o não serás…
É o teu cruel destino viver
e o Pai Natal, não mais o verás.
Serão outras vidas que vais querer;
Sonhos de criança… realizarás,
se tiveres a força, para vencer…
domingo, dezembro 16, 2007
3º Domingo do Advento do Senhor
sábado, dezembro 15, 2007
Deus menino
Deus menino
António Zumaia
Natal... é quando o homem sorri
e sente a beleza do divino...
Até eu... esqueço o que vivi,
ao me aparecer o Deus menino.
Na candura de uma criança,
dá Jesus a primeira lição;
Dá-nos o amor e a esperança,
que embeleza... nosso coração.
Foi na beleza da humildade,
feito homem que ELE nasceu...
Portador de uma fragilidade,
tinha o poder que Deus lhe deu.
É sempre milagre o nascimento
e como qualquer homem nasceu...
Dos reis Magos foi deslumbramento,
nos ensinamentos... que nos deu.
Doce bebé que nasceu em Belém,
luz do mundo... de DEUS o sinal.
Deu-nos a esperança que exista o bem
e deu-nos... a glória do NATAL.
Sines - Portugal
03/12/2005
domingo, dezembro 09, 2007
2º Domingo do Advento do Senhor
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Chegando o grande dia
quinta-feira, dezembro 06, 2007
A magia da noite de NATAL…
A magia da noite de NATAL…
António Zumaia
Na família é noite de NATAL;
Magia de amor familiar…
A alegria nos rostos é total,
porque a família, vai comemorar.
De Jesus menino, seu nascimento;
Exultem corações com alegria,
esqueçam neste dia o lamento.
Ser o NATAL sempre, que bom seria.
E assim nesse calor familiar,
sente-se essa magia que é amor
e que só pais e filhos, pedem dar…
Deus menino para ti, uma flor…
O NATAL é magia de sonhar,
de nossos corações, o esplendor.
Lágrima no natal
quarta-feira, dezembro 05, 2007
1º Domingo do Advento do Senhor
É Natal
É Natal
António Zumaia
O ruir de velhas esperanças,
E sentir que uma mão se estende...
É Natal.
O lutar uma vida inteira,
E sentir que alguém o relembra...
É Natal.
A lágrima da tristeza,
Seca com muito carinho...
É Natal.
Quando a dor nos corrói as entranhas,
E uma palavra de amor nos anima...
É Natal.
Quando tudo parece acabar,
E nos indicam um caminho...
É Natal.
O homem tudo cria afinal,
Os sentimentos são obra sua;
No palácio ou até na rua
Faz nascer... O Natal!
Sines - Portugal
O Natal é alegria
Canção de Natal
CANÇÃO DE NATAL
António Zumaia
NATAL…
Vamos cantar o NATAL,
com ternura e amor…
Porque ele é afinal,
vinda de NOSSO SENHOR.
Ao nascer ELE nos deu,
exemplo de humildade;
Seu amor nos concedeu
e nos mostrou a VERDADE…
Vamos, pois O festejar,
com amor e com ternura;
Conjugando o verbo amar,
para JESUS… com ventura.
O NATAL é nascimento,
alegra o coração;
Mostrando merecimento,
fiquemos em oração…
Vamos fazer a vigília,
com a SAGRADA família.
Um dia JESUS nasceu
e a fé ELE nos deu…
Foi JESUS que por sinal,
ao nascer… Fez o NATAL.
FELIZ NATAL para todos.
Dezembro
Dezembro
Dezembro é felicidade…
Neste mês nasce Jesus;
Vai nos trazer a verdade
e Sua Divina Luz.
Dezembro já é Natal…
Que é mês de amor também.
Jesus nasce afinal,
do ventre da sua mãe.
Dezembro é alegria…
É Jesus que vai nascer;
Ser puro tanto queria,
para assim o receber.
Que neste mês de Dezembro de 2007, Deus ilumine os homens para comungarem na Justiça e na Paz.
A Sua vinda seja repleta de luz e amor entre irmãos de todas as Nações e Credos.
António Zumaia
Sines - Portugal
quarta-feira, novembro 28, 2007
Sonhei… Fiz… Lembrei…
Sonhei… Fiz… Lembrei…
António Zumaia
Sonhei…
Foi o sonho da minha juventude,
desfrutar um dia de um belo amor.
Na mulher via a flor… e a virtude;
Como nos ilude… essa bela flor.
Sonhei o mundo de belas vestais,
fazendo amor num delírio constante:
Ser o amante… sonho de arraiais.
Jovem não mais… Mas homem delirante.
Fiz…
Quantos sonhos que nunca realizei.
Outros foram prados das minhas flores.
Nos amores… Neles peregrinei;
Saboreei… a fonte dos amores.
Tomei em minhas mãos todo o amor.
Tive nas mãos as rédeas do prazer.
Quis ter… Da vida todo o seu sabor;
No amor… Realizei o viver.
Lembrei…
Tenho agora a doce nostalgia,
ao relembrar a vida que passei.
A beijei… E eu tanto o queria;
Lembraria… que sempre a desejei.
Esqueço nas brumas o meu passado.
Já vivo na minha recordação.
Coração… já não está mais a meu lado;
Viver acabado… Da ilusão.
Sines – Portugal
30 de Setembro de 2007
domingo, novembro 04, 2007
Água... vida - António Zumaia - 1 ano -
quinta-feira, novembro 01, 2007
Saudades... Mãe!
Saudades... Mãe!
António Zumaia
Neste céu… de estrelas cravejado,
vejo uma que brilha, mais além…
Talvez até eu tenha sonhado,
mas pareces tu… querida mãe!
Entre as estrelas sempre te vi,
do teu filho, dona do amor…
A estrela… parece que sorri,
são estrelas no jardim… do Senhor.
Brilha minha mãe… dá-me um sinal,
para apagar de mim, esta saudade…
Não chores ó mãe, porque afinal,
tua ausência para mim… é maldade.
No meu céu, quero-te vislumbrar,
de nuvens brancas sempre enfeitada.
Com essa luz, que te faz brilhar,
por teu filho eternamente amada.
*****
Sra. Joaquina Afonso Lopes Basílio Ferreira.
- Nascimento 28 de Agosto de 1909
- Falecida a 23 de Março de 1993
*****
Do livro
Mar... Lusitano Amor
de António Zumaia
página 92
*****
Sines - Portugal
01/11/2007
segunda-feira, outubro 15, 2007
Porque estou só
Porque estou só
António Zumaia
Porque estou só?
Porque o meu destino assim o quis.
Relegado tristemente na rua
e sem poder ao menos ser feliz.
Eu sou como o sol e tu como a lua.
Porque estou só?
Tal como os velhos lobos da serra,
uivando poemas, de flores singelas;
Já cansado e prostrado por terra,
muito farto de lutas e querelas.
Porque estou só?
Porque o mar separa a minha vida,
semeando o caos no meu pensamento.
Sonho na minha ilusão perdida,
rugindo de louco… o meu lamento.
Porque estou só?
Porque desse mar… apenas sobejo.
Desejei apenas para mim amor…
A divina graça de um simples beijo;
Nesse mar dilacerei minha dor.
Porque estou só?
Foi sonho a nau que por mim passou,
ecoam meus gritos na Costa Norte.
Em neblina a nau se dissipou,
fiquei só… foi ditada a minha sorte.
Sines - Portugal
13/10/2007
sexta-feira, setembro 28, 2007
Homenagem
Homenagem ao primo Marcelo Marreiros dos Santos
A minha singela homenagem, ao grande homem que foi este meu primo, por afinidade.
Tive o gosto de conhecê-lo em Luanda, onde me deu o grato prazer de verificar o desportista arrojado e bom conhecedor dos segredos do mar e de seus habitantes. A facilidade com que fazia mergulho de profundidade, em águas infestadas de tubarões deu-me a real dimensão da sua coragem e perícia, como desportista e homem. Algumas vezes o vi mergulhando destemidamente na praia da Caotinha, na Cidade de Benguela, Angola, onde os tubarões abundavam, ao interrogá-lo se não tinha medo, respondia com o seu eterno sorriso: São meus amigos de longa data.
Já cá em Portugal. O seu gosto pela aventura levou-o a trocar o conforto de seu automóvel pela mota HONDA GOLD WING, Tornando-se um motard, que facilmente fazia amizades por onde andava, foi aí que o destino o acompanhou, com as palmas dos seus camaradas motards.
Deus o tenha em descanso na glória dos homens bons.
Meu destino foi o te conhecer,
Amigo do amigo sempre igual.
Raro é o homem que ao viver,
Consegue da família ser mural.
Enlevo de todos e o querer,
Levou-te esse destino fatal.
Oh! Saudade... Não te vamos esquecer.
Saudade primo e amigo
Morremos um pouco é a verdade,
somente em nós ficou a lembrança.
Porque ao partir, deixaste a saudade;
Foi de ti a mais bela herança.
A família não te vai esquecer
Porque o teu sorriso era uma vida,
que a todos nos dava felicidade.
Tua perda foi para nós ferida,
foi a vida… e sua crueldade.
A sua liberdade conquistou
Escorre das mãos esta saudade,
porque como tu, amo voar…
Sentir o vento é a verdade,
que nos faz ser livres e amar.
Percorre as estradas motard, amigo…
Na liberdade que dá o vento;
És o anjo que levo comigo,
pois em ti está meu pensamento.
Andarás comigo na saudade;
Voaremos por campos e trigais.
Seremos livres nessa verdade…
Escravos da vida… Nunca mais!
Foi assim meu primo e amigo, que conquistaste a tua LIBERDADE.
Que o bom DEUS te receba como um verdadeiro e bom homem que sempre foste.
António L. Ferreira
(Zumaia)
Sines - Portugal
Póvoa de Santo Adrião, 11 de Setembro de 2007
1939 - 2007
A minha singela homenagem, ao grande homem que foi este meu primo, por afinidade.
Tive o gosto de conhecê-lo em Luanda, onde me deu o grato prazer de verificar o desportista arrojado e bom conhecedor dos segredos do mar e de seus habitantes. A facilidade com que fazia mergulho de profundidade, em águas infestadas de tubarões deu-me a real dimensão da sua coragem e perícia, como desportista e homem. Algumas vezes o vi mergulhando destemidamente na praia da Caotinha, na Cidade de Benguela, Angola, onde os tubarões abundavam, ao interrogá-lo se não tinha medo, respondia com o seu eterno sorriso: São meus amigos de longa data.
Já cá em Portugal. O seu gosto pela aventura levou-o a trocar o conforto de seu automóvel pela mota HONDA GOLD WING, Tornando-se um motard, que facilmente fazia amizades por onde andava, foi aí que o destino o acompanhou, com as palmas dos seus camaradas motards.
Deus o tenha em descanso na glória dos homens bons.
Meu destino foi o te conhecer,
Amigo do amigo sempre igual.
Raro é o homem que ao viver,
Consegue da família ser mural.
Enlevo de todos e o querer,
Levou-te esse destino fatal.
Oh! Saudade... Não te vamos esquecer.
Saudade primo e amigo
Morremos um pouco é a verdade,
somente em nós ficou a lembrança.
Porque ao partir, deixaste a saudade;
Foi de ti a mais bela herança.
A família não te vai esquecer
Porque o teu sorriso era uma vida,
que a todos nos dava felicidade.
Tua perda foi para nós ferida,
foi a vida… e sua crueldade.
A sua liberdade conquistou
Escorre das mãos esta saudade,
porque como tu, amo voar…
Sentir o vento é a verdade,
que nos faz ser livres e amar.
Percorre as estradas motard, amigo…
Na liberdade que dá o vento;
És o anjo que levo comigo,
pois em ti está meu pensamento.
Andarás comigo na saudade;
Voaremos por campos e trigais.
Seremos livres nessa verdade…
Escravos da vida… Nunca mais!
Foi assim meu primo e amigo, que conquistaste a tua LIBERDADE.
Que o bom DEUS te receba como um verdadeiro e bom homem que sempre foste.
António L. Ferreira
(Zumaia)
Sines - Portugal
Póvoa de Santo Adrião, 11 de Setembro de 2007
1939 - 2007
domingo, setembro 23, 2007
OUTONO
Tardes nervosas de Outono
António Zumaia
Outono é renovação!
De flores… de todas as cores;
Dessas dores… fruto de amores;
Renovar de um coração…
As calmas tardes de Outono.
A folhagem… já caindo;
A paisagem… colorindo;
Repousando em belo sono…
Mas há as tardes nervosas.
Do vento… que aparece;
O pensamento… escurece
e bailam todas vaidosas.
Esse bailado é a vida.
Sentindo… a melodia;
Já rindo… com alegria;
Na paisagem colorida.
Da vida a transformação.
Calmaria… já passou;
Esse dia… acabou;
O solarengo Verão.
Outono é morte e vida…
Pois tudo vai… renascer;
A folha cai… é viver;
Da floresta renascida.
Se de Outono já vicejas;
Foi a vida… que assim quis.
Vai à lida… e sê feliz;
Pois renascer tu desejas.
FELIZ Outono de 2007
António Zumaia Já no Outono da vida
Fábrica de Sonhos
http://vadio31.spaces.live.com/
terça-feira, setembro 18, 2007
Um recado para Madeleine McCann.
Minha querida Maddie estejas onde estiveres, ou brincando no jardim do Senhor com os anjos da tua idade, ou nas mãos de um malvado qualquer, quero que tu saibas que todos nós os Portugueses te lembramos com muito carinho e ternura. Em especial a população da Praia da Luz que verte lágrimas de tristeza, por ter albergado monstros, que apagaram o teu sorriso de alegria.
Quero dizer-te que infelizmente ainda não sabemos os nomes dos monstros e possivelmente nunca o saberemos. Mas podes crer que se os homens não encontrarem os criminosos, Deus os fará pagar. Para ELE não há milionários capazes de pagar a defesa, nem advogados corruptos capazes de tudo fazerem, por dinheiro.
Uma coisa é certa, teus pais estão bem de vida e nada de mal lhes vai acontecer, a não ser perder-te. Se for esse o caso.
Aqui em Portugal o povo diz: “Quem não deve não teme”. Mas pelo que me apercebo os teus pais temem, não sei o porquê, mas temem. Ou quando as coisas começaram a esclarecer-se, não teriam ido a correr em busca da protecção que lhe oferece o seu país e os seus amigos milionários.
Se para lançarem a campanha da tua busca e angariarem proventos ficaram em Portugal e daqui percorreram muitos países numa campanha que nada resultou, eu faço umas perguntas a teus papás?
- Se a sua consciência de nada os acusa, porque depois do primeiro interrogatório da nossa Polícia, procuraram o refúgio no vosso país?
- Se a sua consciência de nada os acusa, porque a tua mamã se enervou tanto com o interrogatório da nossa Polícia e se recusou a responder se te agredia ou se te dava sedativos?
- Se a sua consciência de nada os acusa, porque se escudam em grandes advogados para os defender?
Maddie! Teu pai é inteligentíssimo e tua mãe não o é menos e vão resolver a sua situação, só tu minha querida menina, continuas nas nossas orações e nas diligências da nossa Polícia para te encontrar.
Se és anjo… Ilumina a justiça para que ela exista.
Se és viva… Ilumina quem te roubou da tua casa, para que te entregue aos cuidados de teus pais.
Meu coração está chorando,
pela maldade da vida.
Pelos anjos estou orando
e por ti… minha querida.
António Zumaia
Sines – Portugal
17 de Setembro de 2007
Quero dizer-te que infelizmente ainda não sabemos os nomes dos monstros e possivelmente nunca o saberemos. Mas podes crer que se os homens não encontrarem os criminosos, Deus os fará pagar. Para ELE não há milionários capazes de pagar a defesa, nem advogados corruptos capazes de tudo fazerem, por dinheiro.
Uma coisa é certa, teus pais estão bem de vida e nada de mal lhes vai acontecer, a não ser perder-te. Se for esse o caso.
Aqui em Portugal o povo diz: “Quem não deve não teme”. Mas pelo que me apercebo os teus pais temem, não sei o porquê, mas temem. Ou quando as coisas começaram a esclarecer-se, não teriam ido a correr em busca da protecção que lhe oferece o seu país e os seus amigos milionários.
Se para lançarem a campanha da tua busca e angariarem proventos ficaram em Portugal e daqui percorreram muitos países numa campanha que nada resultou, eu faço umas perguntas a teus papás?
- Se a sua consciência de nada os acusa, porque depois do primeiro interrogatório da nossa Polícia, procuraram o refúgio no vosso país?
- Se a sua consciência de nada os acusa, porque a tua mamã se enervou tanto com o interrogatório da nossa Polícia e se recusou a responder se te agredia ou se te dava sedativos?
- Se a sua consciência de nada os acusa, porque se escudam em grandes advogados para os defender?
Maddie! Teu pai é inteligentíssimo e tua mãe não o é menos e vão resolver a sua situação, só tu minha querida menina, continuas nas nossas orações e nas diligências da nossa Polícia para te encontrar.
Se és anjo… Ilumina a justiça para que ela exista.
Se és viva… Ilumina quem te roubou da tua casa, para que te entregue aos cuidados de teus pais.
Meu coração está chorando,
pela maldade da vida.
Pelos anjos estou orando
e por ti… minha querida.
António Zumaia
Sines – Portugal
17 de Setembro de 2007
sábado, setembro 08, 2007
LUCIANO PAVAROTTI
Luciano Pavarotti
António Zumaia
O Rouxinol do jardim,
cantava e encantava;
Já se finou para mim,
a melodia que dava.
E tanto me fez sonhar,
em melodias de amor;
Esse homem a cantar,
era um sonho de tenor.
Pavaroti foi o fim…
Um Rouxinol se calou.
Ficou bem triste o jardim,
onde ele encantou.
Era divino o teu canto,
foi um dom que Deus te deu.
Para todos nós um encanto,
que esta vida perdeu.
Tua voz fica gravada,
em todos nós com amor;
Tua figura amada,
foi-se… deixando a dor.
No etéreo onde subiste,
os anjos te vão ouvir.
Na terra ficamos tristes,
mas Deus… está a sorrir.
*****
A minha singela homenagem ao homem e ao enorme talentodo tenor Luciano Pavarotti.
Deus te receba nos seus braços.
Sines – Portugal
06 de Setembro de 2007
quinta-feira, setembro 06, 2007
Crianças
Crianças
AntónioZumaia
É tão belo… ser criança.
A inocência cantar…
Ter no futuro a esperança,
conhecer o verbo amar.
Seremos, futuro sempre.
Os avós, já são passado,
nossos pais são o presente,
caminhando ao nosso lado.
Os avós são o exemplo;
A nossa força, os pais…
As crianças que contemplo;
É triste… não são iguais.
Há crianças desvalidas,
sem carinho de ninguém;
Andam na rua perdidas,
é o mal, que o mundo tem.
Somos futuro… Se diz!
Mas francamente eu não vejo.
Uma criança infeliz;
Ver! Eu não o desejo.
A minha escola fechou
Fiquei triste sem amigos
Foi um mundo que acabou
São estes, nossos castigos?
Se a criança tem direitos
De adultos vamos brincar
Seremos todos eleitos
Para o país governar
Abrindo as maternidades
Para os manos nascerem
Escolas serão verdades
Para os manos aprenderem
Governo… Do faz de conta!
Temos direito a brincar
Não serei… Maria tonta!
Neste país governar
Crianças serão felizes
Se adultos os respeitarem
Mostrando nossos deslizes
Com amor nos educarem
Sines – Portugal
31 de agosto de 2007
Poema dito por Claúdia Ferreira e Patrícia Ferreira
segunda-feira, agosto 27, 2007
A minha saudade
A minha saudade
António Zumaia
Meu Deus! Como já sinto a tua ausência.
Grito em mim de raiva… desesperado!
Olho os céus num pedido de clemência,
porque tu amor… não estás a meu lado.
Saudade, cruel espada e meu fado;
Porque em amor, eu sei que tu partiste.
Ruge o destino cruelmente alado…
Deste grande amor… que em meus olhos viste.
Volta amor… és o ar que eu respiro.
Porque só, fico louco e deliro…
Na vingança cruel, dos deuses loucos.
Não me dês, o cruel afastamento,
longe de mim é terrível tormento.
É sentir, que estou a morrer aos poucos.
Sines – Portugal
27 de Agosto de 2007
sexta-feira, agosto 24, 2007
Srª Ministra Acabe de vez com as Escolas e vá para casa.
Não acredito… Não pode ser verdade!
Desisto… Ou os Jornais e Televisão, são cruéis mentirosos ou o nosso Governo enlouqueceu.
Num doloroso apelo à incultura e num desprezo total pelos Portugueses, a nossa preclara Ministra da Educação continua a fechar escolas por todo o país e a dificultar a deslocação dos alunos, depois admiram-se do insucesso escolar.
Isto já nós sabíamos; O que não sabemos é os negócios que esconde essa acção, porque lógicamente as crianças, agora longe dos pais, não podem percorrer a pé muitos quilómetros, a que ficam essas outras escolas alternativas. Além de ficarem com o coração nas mãos, ao verem os filhos sair de casa de madrugada e regressar já bem tarde, os pais, já com orçamentos apertados, terão de despender mais dinheiro na educação de seus filhos.
Os que podem, claro, porque os que não podem deixam-nos em casa, a tratar da vida deles de outra forma, porque são apertadas as leis que regem o trabalho infantil.
Se não estudam, não trabalham, vão fazer o quê? Senhora Ministra pense um pouco; Que diabo! Pagamos bem para a senhora pensar. Que está a fazer a este pobre país? Pensa que centralizando e mandando os professores para casa, melhora o ensino?
Resumindo, a senhora poupa algum dinheiro nas escolas que fecha e fomenta alguns negócios periféricos, boa, que grande inteligência. Esqueceu que o ensino básico é obrigatório e que só o consegue, fazendo centros de aprendizagem e não eliminando-os.
Senhora Ministra, se não ouve o povo que lhe paga, vá embora, a senhora não é dona da verdade e não propicia a difusão do ensino neste país.
Miguel Torga um vulto das letras em Portugal, perfez o Centenário do seu nascimento; A senhora, ou algum dos elementos deste Governo esteve presente?
O nosso Primeiro-ministro claro que nunca iria, porque nenhuma Firma quis associar-se a este Evento Cultural organizando-o, não vende computadores. Pois é, se alguma vez estive de acordo com ele foi agora, não estragou este Evento eminentemente Cultural e ainda faria o nosso saudoso Miguel, revoltar-se mais uma vez contra a peçonha que invadiu o seu país, pelo menos não envergonharam com a sua presença as terras que ele tanto amava.
Isto já nós sabíamos; O que não sabemos é os negócios que esconde essa acção, porque lógicamente as crianças, agora longe dos pais, não podem percorrer a pé muitos quilómetros, a que ficam essas outras escolas alternativas. Além de ficarem com o coração nas mãos, ao verem os filhos sair de casa de madrugada e regressar já bem tarde, os pais, já com orçamentos apertados, terão de despender mais dinheiro na educação de seus filhos.
Os que podem, claro, porque os que não podem deixam-nos em casa, a tratar da vida deles de outra forma, porque são apertadas as leis que regem o trabalho infantil.
Se não estudam, não trabalham, vão fazer o quê? Senhora Ministra pense um pouco; Que diabo! Pagamos bem para a senhora pensar. Que está a fazer a este pobre país? Pensa que centralizando e mandando os professores para casa, melhora o ensino?
Resumindo, a senhora poupa algum dinheiro nas escolas que fecha e fomenta alguns negócios periféricos, boa, que grande inteligência. Esqueceu que o ensino básico é obrigatório e que só o consegue, fazendo centros de aprendizagem e não eliminando-os.
Senhora Ministra, se não ouve o povo que lhe paga, vá embora, a senhora não é dona da verdade e não propicia a difusão do ensino neste país.
Miguel Torga um vulto das letras em Portugal, perfez o Centenário do seu nascimento; A senhora, ou algum dos elementos deste Governo esteve presente?
O nosso Primeiro-ministro claro que nunca iria, porque nenhuma Firma quis associar-se a este Evento Cultural organizando-o, não vende computadores. Pois é, se alguma vez estive de acordo com ele foi agora, não estragou este Evento eminentemente Cultural e ainda faria o nosso saudoso Miguel, revoltar-se mais uma vez contra a peçonha que invadiu o seu país, pelo menos não envergonharam com a sua presença as terras que ele tanto amava.
Juro que devo ter ouvido mal, não acredito no que a nossa televisão afirmou:
Os BANCOS vão emprestar dinheiro aos nossos estudantes para se formarem.
O estado será o fiador, isto é todos nós, vamos financiar os futuros Engenheiros e Doutores do desemprego; Será que este país precisa de tantos Licenciados?
Em primeiro lugar neste país, de fartos impostos, devia ter Ensino gratuito e selectivo de valores e não de favores.
Em segundo lugar, todos nós sabemos dos lucros fabulosos que os bancos tiveram e tem, com a compra de habitação pelos Portugueses, que obriga muitos deles a passarem fome para pagar ao banco, tudo isto com o beneplácito institucional do Estado. Os bancos engordam, o Estado tira o que pode e os Portugueses apertam o cinto e a Constituição é mero documento arcaico e contornável.
Pois agora, esses senhores donos do dinheiro, já não querem somente hipotecar a habitação, mas o próprio destino dos Portugueses, porque ou pagam de uma maneira ou de outra nas contribuições, portanto não há risco. Eles continuam a engordar e o pobre do Zé-povinho, nunca mais lhe faz um MANGUITO.
Acreditem, deve haver já uma cambada de putos a correr para as Agências Bancárias a hipotecar o seu destino, só para receber umas massas e poder curtir numa boa; Serem livres do velho rabugento que os obrigava a andar na linha e estudar.
Meus senhores, graças a Deus os meus filhos já estudaram, o que tinham de estudar, portanto as suas licenciaturas foram custeadas pelo meu sacrifício; Mas sempre tive mão neles e não os deixei dependentes de qualquer banco. Reparam que estão a desfazer um dos princípios da família?
Acreditam, que esse dinheiro vai ser para a sua formação, ou sua desgraça?
Senhora Ministra e Senhor Primeiro-ministro, desafio-os a serem vocês, como cidadãos, os fiadores desses rapazes e raparigas que vão usufruir desse empréstimo. Pode ser?
Não! MANGUITOS não vale.
António Zumaia
http://vozlusitana.spaces.live.com/
Sines – Portugal
23 de Agosto de 2007
Os BANCOS vão emprestar dinheiro aos nossos estudantes para se formarem.
O estado será o fiador, isto é todos nós, vamos financiar os futuros Engenheiros e Doutores do desemprego; Será que este país precisa de tantos Licenciados?
Em primeiro lugar neste país, de fartos impostos, devia ter Ensino gratuito e selectivo de valores e não de favores.
Em segundo lugar, todos nós sabemos dos lucros fabulosos que os bancos tiveram e tem, com a compra de habitação pelos Portugueses, que obriga muitos deles a passarem fome para pagar ao banco, tudo isto com o beneplácito institucional do Estado. Os bancos engordam, o Estado tira o que pode e os Portugueses apertam o cinto e a Constituição é mero documento arcaico e contornável.
Pois agora, esses senhores donos do dinheiro, já não querem somente hipotecar a habitação, mas o próprio destino dos Portugueses, porque ou pagam de uma maneira ou de outra nas contribuições, portanto não há risco. Eles continuam a engordar e o pobre do Zé-povinho, nunca mais lhe faz um MANGUITO.
Acreditem, deve haver já uma cambada de putos a correr para as Agências Bancárias a hipotecar o seu destino, só para receber umas massas e poder curtir numa boa; Serem livres do velho rabugento que os obrigava a andar na linha e estudar.
Meus senhores, graças a Deus os meus filhos já estudaram, o que tinham de estudar, portanto as suas licenciaturas foram custeadas pelo meu sacrifício; Mas sempre tive mão neles e não os deixei dependentes de qualquer banco. Reparam que estão a desfazer um dos princípios da família?
Acreditam, que esse dinheiro vai ser para a sua formação, ou sua desgraça?
Senhora Ministra e Senhor Primeiro-ministro, desafio-os a serem vocês, como cidadãos, os fiadores desses rapazes e raparigas que vão usufruir desse empréstimo. Pode ser?
Não! MANGUITOS não vale.
António Zumaia
http://vozlusitana.spaces.live.com/
Sines – Portugal
23 de Agosto de 2007
domingo, agosto 19, 2007
Poema
Ninguém vence o invencível... O LOUCO.
O tempo do poeta
António Zumaia
Não tenho tempo de sobra,
a toda hora ele passa;
É a vida que o cobra,
como pomba que esvoaça.
Quando o meu tempo findar,
deixo o beijo de ternura;
Poemas para cantar,
das rosas a formosura.
Não viverei na saudade,
porque o meu tempo parou.
Enfrentarei a verdade,
da vida que em mim passou.
Não fui grande nem pequeno,
não passei despercebido…
Como homem, fui sereno;
Simples poeta esquecido.
O meu tempo já vivi,
nem sempre o aproveitei;
Nos poemas que escrevi,
um grande amor desenhei.
Morre o homem… O poeta,
esse tudo de si deu…
Mulher a musa dilecta,
dos poemas que escreveu;
Poeta… simples profeta,
o homem nele morreu.
Sines – Portugal
09 de Agosto de 2007
O tempo do poeta
António Zumaia
Não tenho tempo de sobra,
a toda hora ele passa;
É a vida que o cobra,
como pomba que esvoaça.
Quando o meu tempo findar,
deixo o beijo de ternura;
Poemas para cantar,
das rosas a formosura.
Não viverei na saudade,
porque o meu tempo parou.
Enfrentarei a verdade,
da vida que em mim passou.
Não fui grande nem pequeno,
não passei despercebido…
Como homem, fui sereno;
Simples poeta esquecido.
O meu tempo já vivi,
nem sempre o aproveitei;
Nos poemas que escrevi,
um grande amor desenhei.
Morre o homem… O poeta,
esse tudo de si deu…
Mulher a musa dilecta,
dos poemas que escreveu;
Poeta… simples profeta,
o homem nele morreu.
Sines – Portugal
09 de Agosto de 2007
terça-feira, agosto 14, 2007
Soneto
INDECISÃO
António Zumaia
Já voam pela rima os meus desejos;
No vento que varreu o meu destino.
Não cabe em mim a doçura dos beijos,
porque começo… e nunca termino.
E assim… viaja louco no vento,
destino que na loucura perdeu;
Não tem vida, nem sequer pensamento,
porque afinal… Ela tudo me deu.
Só um louco perde assim o amor;
Só um louco pode assim sofrer;
Só um louco pode amar… sua dor.
Porque a vida pode não o querer;
Porque a vida lhe ofertou uma flor
e ele a esqueceu… mesmo sem saber.
domingo, agosto 12, 2007
Centenário de nascimento de Miguel Torga
A clarividência de Miguel Torga.
António Zumaia
Com as palavras impressas deste homem, direccionei a minha juventude e muito da minha maneira de ser e de escrever, a sua rebeldia perante as leis dos homens, a sua bondade como profissional da saúde, que exercia em Coimbra; A denúncia dos crimes cometidos pelas tropas Espanholas e Portuguesas foi para toda a juventude do meu tempo, um exemplo de verticalidade e coragem ante um situacionismo intolerante, que reinava nesse tempo.
Ler Miguel Torga era pois não só mergulhar num Português maravilhosamente escrito, impregnado do sentir bucólico e de ensinamentos de vida, mas também sentir a voz rude do Serrano a dizer grandes verdades de tal forma, que sentiu o ferrete da prisão da Polícia Política do nosso País.
António Zumaia
Com as palavras impressas deste homem, direccionei a minha juventude e muito da minha maneira de ser e de escrever, a sua rebeldia perante as leis dos homens, a sua bondade como profissional da saúde, que exercia em Coimbra; A denúncia dos crimes cometidos pelas tropas Espanholas e Portuguesas foi para toda a juventude do meu tempo, um exemplo de verticalidade e coragem ante um situacionismo intolerante, que reinava nesse tempo.
Ler Miguel Torga era pois não só mergulhar num Português maravilhosamente escrito, impregnado do sentir bucólico e de ensinamentos de vida, mas também sentir a voz rude do Serrano a dizer grandes verdades de tal forma, que sentiu o ferrete da prisão da Polícia Política do nosso País.
Um dia pelos meus 17 anos de vida perguntei a meu padrinho, senhor de uma Biblioteca bem recheada de Autores Portugueses e Estrangeiros, porque não tinha livros de Miguel Torga? Resposta enfatuada e cuidadosa: - Esse autor é um revolucionário e escreve muito simples.
Enquanto estive em África nunca deixei de o ler e estudar, rendi-me de certo modo à opinião do meu Padrinho.
Na verdade era este homem vertical e honesto um exemplo a seguir, não por ser revolucionário, mas por lutar pela verdade, por tentar repor a dignidade do ser humano, chegando a divinizar o homem como o maior criador sobre a terra. Era pois um humanista acérrimo e defensor sobre tudo dos Direitos do Homem, a sua escrita sempre foi rica em exemplos e directrizes a seguir.
Escreve muito simples… Sempre se afastou dos Autores consagrados e que faziam parte das tertúlias desse tempo, como que com medo de se contaminar, com a forma enfatuada de escrita considerada erudita e de bom-tom.
A sua juventude passada no Alto Douro nas duras Serranias, depois a sua ida para o Brasil, onde foi apanhador de café na fazenda do tio, enriqueceu este homem na simplicidade e deu à sua escrita um cunho popular invejável, que cedo lhe granjeou a admiração de quem teve a dita de ler um dos seus livros.
Ler Miguel Torga era pois saber como agia o povo nas mais díspares situações, com histórias cujo enredo prendia o leitor até ao fim do livro, num doce amplexo de cumplicidade entre o autor e o leitor.
A sua obra foi eclética e vasta, desde a poesia vigorosa e de uma filosofia criativa que nos faz pensar, à ficção plena de ensinamentos em que exemplifica a cultura do simples, ao teatro onde revive a vida difícil de um povo.
É Miguel Torga para mim o filósofo do simples, o poeta da verdade e um grande Português, que paladino dos pobres, porque ele foi pobre, guindou-se bem acima dos escritores da sua época.
Ele disse:
“ Todo o semeador semeia contra o presente.”
“ A velhice é isto: ou se chora sem motivo, ou os olhos ficam secos de lucidez.”
“ Mais um ano, mais um palmo a separar-me dos outros, já que a vida não passa de um progressivo distanciamento de tudo e de todos, que a morte remata.”
Palavras simples, mas que reflectem o poderoso conhecimento da vida. É este o nosso Escritor Miguel Torga que perfaz cem anos que nasceu em São Martinho da Anta, no dia 12 de Agosto de 1907, com o nome de Adolfo Correia Rocha.
Com uma vasta e valiosa obra literária. Premiado e reconhecido em Portugal e Estrangeiro e do qual mostramos o nosso Orgulho.
Miguel Torga
És filho dilecto de Portugal,
és saudade na tua poesia.
Foste da verdade breve sinal,
desta gente que tanto te queria.
Levaste em ti a alma deste povo,
do Brasil regressou, um homem novo.
Enquanto estive em África nunca deixei de o ler e estudar, rendi-me de certo modo à opinião do meu Padrinho.
Na verdade era este homem vertical e honesto um exemplo a seguir, não por ser revolucionário, mas por lutar pela verdade, por tentar repor a dignidade do ser humano, chegando a divinizar o homem como o maior criador sobre a terra. Era pois um humanista acérrimo e defensor sobre tudo dos Direitos do Homem, a sua escrita sempre foi rica em exemplos e directrizes a seguir.
Escreve muito simples… Sempre se afastou dos Autores consagrados e que faziam parte das tertúlias desse tempo, como que com medo de se contaminar, com a forma enfatuada de escrita considerada erudita e de bom-tom.
A sua juventude passada no Alto Douro nas duras Serranias, depois a sua ida para o Brasil, onde foi apanhador de café na fazenda do tio, enriqueceu este homem na simplicidade e deu à sua escrita um cunho popular invejável, que cedo lhe granjeou a admiração de quem teve a dita de ler um dos seus livros.
Ler Miguel Torga era pois saber como agia o povo nas mais díspares situações, com histórias cujo enredo prendia o leitor até ao fim do livro, num doce amplexo de cumplicidade entre o autor e o leitor.
A sua obra foi eclética e vasta, desde a poesia vigorosa e de uma filosofia criativa que nos faz pensar, à ficção plena de ensinamentos em que exemplifica a cultura do simples, ao teatro onde revive a vida difícil de um povo.
É Miguel Torga para mim o filósofo do simples, o poeta da verdade e um grande Português, que paladino dos pobres, porque ele foi pobre, guindou-se bem acima dos escritores da sua época.
Ele disse:
“ Todo o semeador semeia contra o presente.”
“ A velhice é isto: ou se chora sem motivo, ou os olhos ficam secos de lucidez.”
“ Mais um ano, mais um palmo a separar-me dos outros, já que a vida não passa de um progressivo distanciamento de tudo e de todos, que a morte remata.”
Palavras simples, mas que reflectem o poderoso conhecimento da vida. É este o nosso Escritor Miguel Torga que perfaz cem anos que nasceu em São Martinho da Anta, no dia 12 de Agosto de 1907, com o nome de Adolfo Correia Rocha.
Com uma vasta e valiosa obra literária. Premiado e reconhecido em Portugal e Estrangeiro e do qual mostramos o nosso Orgulho.
Miguel Torga
És filho dilecto de Portugal,
és saudade na tua poesia.
Foste da verdade breve sinal,
desta gente que tanto te queria.
Levaste em ti a alma deste povo,
do Brasil regressou, um homem novo.
Curaste o corpo e também a alma,
deste povo que em ti acreditou.
Sofreste na lira, ganhaste a palma;
O Grande, da verdade não gostou,
forte e duro o pobre ditador,
nunca pensou, que tu eras amor.
Amor ao povo e a Portugal,
impresso nas palavras que escreveu,
mostrou-nos que o homem é igual.
Foi reconhecido e o mereceu…
Foste grande entre os grandes, a escrever;
Sobre o povo… de tão simples viver.
A minha sentida homenagem a este grande Português, que tive a honra de ser contemporâneo e que tanto me deu com seus escritos sobre a vida e a verdade.
Poeta de fina estirpe e verso fácil a descrever a vida na sua mais bela vertente.
António Zumaia
Sines – Portugal
12 de agôsto 2007
deste povo que em ti acreditou.
Sofreste na lira, ganhaste a palma;
O Grande, da verdade não gostou,
forte e duro o pobre ditador,
nunca pensou, que tu eras amor.
Amor ao povo e a Portugal,
impresso nas palavras que escreveu,
mostrou-nos que o homem é igual.
Foi reconhecido e o mereceu…
Foste grande entre os grandes, a escrever;
Sobre o povo… de tão simples viver.
A minha sentida homenagem a este grande Português, que tive a honra de ser contemporâneo e que tanto me deu com seus escritos sobre a vida e a verdade.
Poeta de fina estirpe e verso fácil a descrever a vida na sua mais bela vertente.
António Zumaia
Sines – Portugal
12 de agôsto 2007
segunda-feira, agosto 06, 2007
Contos do Zumaia
Foi sim… O fim.
António Zumaia
Seus olhos espraiavam-se pela maravilha da Costa Norte, assim chamada por ficar exactamente ao Norte de Sines; A extensão de areia estendia-se a perder de vista, ladeada por uma floresta de Pinheiros que o emoldurava de forma muito bela. A seus pés o mar, aquele que encantara Vasco da Gama, batia furioso nos rochedos deixando resquícios de água e espuma, como a compensar da sua brutalidade.
Geraldo amava sentar-se ali naquele recanto, a vida agitava-se à sua volta deixando-o numa doce calmia, estático; Apenas seu velho coração batia ritmado e seus olhos vasculhavam o horizonte como que a perguntar a todo aquele movimento da natureza, porque não podia colaborar. O mar normalmente dizia-lhe:- Calma amigo! Tu já viveste muito, repousa agora.
Não era justo! O mar já vivera muito mais que ele e continuava jovem e buliçoso.
Olhava as ondas repetitivas para ver qual delas seria a maior e mais bela, sempre fora um sonhador, porque neste fenómeno lunar restava-lhe a esperança de um dia numa delas, vir o amor.
Era uma secreta esperança que se arrastava há muitos anos na sua mente, a bela Mariza, que um dia desaparecera da sua vida de modo abrupto e sem explicação, haveria de lhe aparecer. Não podia deixar esta vida sem que aqueles olhos meigos e serenos lhe fizessem novas promessas, que nunca foram cumpridas e só Deus sabia o porquê.
Caminhou para casa onde certamente a família o esperava para o almoço. Estava cansado, a subida das escadinhas que davam acesso a parte alta da cidade, era um dos exercícios que sempre fazia, mas o calor que se fazia sentir, dificultava-lhe a caminhada; No entanto ao chegar ao cimo desfrutava de um belíssimo panorama, a Baia de Sines, com sua praia de areias douradas e muito brancas. Caminhou pelas ruelas até sua residência e almoçou com a família, acabados de chegar também eles, mas da praia.
Foi ter com seus amigos ao jardim, como de costume ouviu as belas histórias daqueles velhos lobos-do-mar; As suas fantasias misturadas com algumas realidades faziam romances de belo efeito. Era um entusiasta desses belos contos, os velhos do jardim sabiam nele um ouvinte atento e entusiasta e cada um pretendia fantasiar da melhor forma, para lhe agradar.
Os raios solares abrandaram na sua inclemência, depois de uma cerveja fresquinha bebida num café perto do Castelo de Sines, onde nesta altura se realizava um belíssimo Festival de Música. Caminhou lentamente pelas ruelas, passou à casa onde nasceu Vasco da Gama e continuou até à casa de quatro andares e todos rés-do-chão, porque simplesmente a estrada à volta dela subia até ao último piso, era uma das curiosidades de Sines, que todos os marinheiros sabiam.
Desceu para a avenida que ladeava a praia e caminhou até à praia do Norte.
Havia aí um restaurante que servia uma salada de Búzio que era algo de muito bom e famosa, Geraldo aproveitou para beber mais uma cerveja bem fresca porque o calor ainda apertava.
Ficou ali quase até ao por do sol maravilhado com esse fenómeno da natureza, tão belo naquele local. Tentou ver o raio verde, que era o ultimo reflexo dos raios solares, em vão; Dizia a lenda que ele prolongava a vida de quem o via, ele não o viu.
Ao sair do Restaurante viu um bólide vermelho, que lhe parecia um Ferrari a descrever uma curva apertada e paralisar bem na frente dele.
No seu interior uma farta cabeleira loira e uns olhos conhecidos, abriu-lhe a porta do bólide e convidou-o a entrar.
- Não te lembras de mim Geraldo?
- Mariza!
- Entra e beija-me.
Ele entrou e beijou… Doido de alegria seu pobre coração rebentava de felicidade.
- Não sou Mariza… Sou a MORTE!
Sines – Portugal
31 de Julho de 2007
Foi ter com seus amigos ao jardim, como de costume ouviu as belas histórias daqueles velhos lobos-do-mar; As suas fantasias misturadas com algumas realidades faziam romances de belo efeito. Era um entusiasta desses belos contos, os velhos do jardim sabiam nele um ouvinte atento e entusiasta e cada um pretendia fantasiar da melhor forma, para lhe agradar.
Os raios solares abrandaram na sua inclemência, depois de uma cerveja fresquinha bebida num café perto do Castelo de Sines, onde nesta altura se realizava um belíssimo Festival de Música. Caminhou lentamente pelas ruelas, passou à casa onde nasceu Vasco da Gama e continuou até à casa de quatro andares e todos rés-do-chão, porque simplesmente a estrada à volta dela subia até ao último piso, era uma das curiosidades de Sines, que todos os marinheiros sabiam.
Desceu para a avenida que ladeava a praia e caminhou até à praia do Norte.
Havia aí um restaurante que servia uma salada de Búzio que era algo de muito bom e famosa, Geraldo aproveitou para beber mais uma cerveja bem fresca porque o calor ainda apertava.
Ficou ali quase até ao por do sol maravilhado com esse fenómeno da natureza, tão belo naquele local. Tentou ver o raio verde, que era o ultimo reflexo dos raios solares, em vão; Dizia a lenda que ele prolongava a vida de quem o via, ele não o viu.
Ao sair do Restaurante viu um bólide vermelho, que lhe parecia um Ferrari a descrever uma curva apertada e paralisar bem na frente dele.
No seu interior uma farta cabeleira loira e uns olhos conhecidos, abriu-lhe a porta do bólide e convidou-o a entrar.
- Não te lembras de mim Geraldo?
- Mariza!
- Entra e beija-me.
Ele entrou e beijou… Doido de alegria seu pobre coração rebentava de felicidade.
- Não sou Mariza… Sou a MORTE!
Sines – Portugal
31 de Julho de 2007
sábado, agosto 04, 2007
Palavras de Amor
António Zumaia
Coração sangra palavras de amor...
As mais lindas gotas de poesia;
Vamos juntar-lhe a mais bela flor,
o mais belo sorriso de alegria...
Coração sangra palavras de amor...
E transforma o teu corpo de diva,
num céu de estrelas, belo encantador,
como a mais linda seara em espiga...
Coração sangra palavras de amor...
Como ele é belo no seu gotejar,
cada gota se desflora, em esplendor.
Cada gota escreve, a palavra Amar...
Coração sangra palavras de amor...
E nessa rosa de sangue vermelha,
que nos dá prazer e nenhuma dor,
dá luz e vida, ao sol se assemelha.
Coração sangra palavras de amor...
Dá-me um sonho onde não possa sofrer.
Rosas da mais maravilhosa cor,
que enfeitem a diva do meu viver...
Sines – Portugal
21.04.2004
quarta-feira, julho 25, 2007
Ária final
António Zumaia
Dispara no sonho que acabou;
É um pássaro caído na lama…
Que ferido de morte ele tombou,
perdido e achado, naquela cama.
Não canta alvorada, nunca mais…
O pobre coração, que já não sonha;
Mas o amor… esse é que jamais,
perdeu-se… lentamente na vergonha.
Triste e lúdico foi o seu cantar,
já se perdeu na rua a viver…
Seu coração não tarda, vai parar.
É a hora de tudo se esquecer;
Na orla da estrada repousar…
Pobre pássaro… está a morrer.
Sines - Portugal
21/05/2007
Dispara no sonho que acabou;
É um pássaro caído na lama…
Que ferido de morte ele tombou,
perdido e achado, naquela cama.
Não canta alvorada, nunca mais…
O pobre coração, que já não sonha;
Mas o amor… esse é que jamais,
perdeu-se… lentamente na vergonha.
Triste e lúdico foi o seu cantar,
já se perdeu na rua a viver…
Seu coração não tarda, vai parar.
É a hora de tudo se esquecer;
Na orla da estrada repousar…
Pobre pássaro… está a morrer.
Sines - Portugal
21/05/2007
sábado, julho 21, 2007
Ensandeci... Só pode ser
António Zumaia
Será que os meus 68 anos já feitos e tão bem vividos me fizeram completamente louco? Será que os valores morais e de honra que sempre me nortearam se diluíram drasticamente na minha insanidade?
Será que as leis de DEUS que aprendi, agora tem outro significado e pobre de mim, não me soube actualizar?
Será que os valores da Pátria, da Família, hoje já nada significam para a Sociedade actual?
Raramente vejo programas da nossa TV porque os considero completamente falhos de bom gosto e até de respeito pelos utentes deste serviço; Evito na medida do possível ouvir os noticiários, porque esta actualização diária é demasiado dolorosa para um pobre homem como eu.
Quis o destino que olhasse distraidamente o pequeno ecrã e deparar-me com a simpática figura a debitar pomposamente uma notícia de destaque:
O SNS (Serviço Nacional de Saúde.) anunciava estar preparado para atender 21.000 IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez.)
Não… Não podia estar a ouvir bem, apalpei a testa pensando estar com febre ou no mínimo estar a passar por um mau momento, tentei acalmar-me, porque o Centro de Saúde agora encerrado me faria ter de chamar uma Ambulância para me levar até ao Hospital mais próximo:
Tem calma António… Tenta compreender…
Já mais calmo, voltei novamente a ouvir aquela simpatia que me dava só notícias agradáveis. Falou de uns tantos acusados de Corrupção, outros acusados de Pedofilia e até de verdadeiros ladrões, como por exemplo, aquele senhor que num super mercado roubou um Caldo de Galinha de uma marca conhecida, esse sim seria severamente castigado, os outros… Vamos esquecer este assunto desagradável.
Vamos à minha insanidade dissecar a Sigla SNS.
S – Serviço – Um conjunto de pessoas válidas e que servem, rodeada de uma cambada que não serve ninguém a não ser o chefe e por fim o chefe que não faz mais nada que receber ordens e as faz cumprir cegamente. Os primeiros pensam, mas nada podem fazer, ou cumprem ou se lixam. Os segundos não pensam, bajulam e bufam, são a corte.
O terceiro é pombo-correio. Ouve e manda, mas não pensa.
N – Nacional – Que é pago por todos nós nos impostos, que criteriosamente é estabelecido pelo nosso Ilustre Governo. Enfim pagamos e somos mal servidos.
S – Saúde – Aqui é que está o cerne da minha insanidade… Saúde pela qual pagamos e bem, seria para nos privar da doença e gozarmos de um bem-estar, que na verdade não existe. Seria para dar ao povo Português condições de subsistência, para prolongar a vida com um mínimo de qualidade. Aqui temos sem dúvida bons profissionais capazes de nos proteger da doença e dar-nos o bem-estar requerido.
Só que a saúde nunca pode ser um negócio e vemos o desplante de estes senhores a o implementar.
Porque na verdade estão mesmo a tratar-nos da saúde e com muitos cuidados, digamos com verdadeiro requinte de malvadez, se não estou insano esta é a verdade:
Após um Referendo ao Aborto, muito bem manipulado por este Governo, reparem que foi, creio bem, a única promessa eleitoral que cumpriram. Dotaram a Saúde do estigma da Morte. LAGALIZARAM O ABORTO e integraram-no no SNS.
Por fim ainda, fazem um convite claro ás mulheres Portuguesas, façam o ABORTO porque estamos preparados para tirar a vida a 21.000 Portugueses por ano.
Meus senhores ou eu estou completamente louco, ou os senhores não sabem o que fazem.
Invertem completamente o sentido da saúde para disponibilizarem meios para matar.
Num país precocemente envelhecido, sem nascimentos superiores ás mortes os senhores fomentam a morte?
Sacrificam meia dúzia de felizes sobreviventes, a pagar no futuro outras loucuras iguais a esta?
Será que não enxergaram que estão a hipotecar o futuro de Portugal?
Ainda não viram que este país é Católico, para eles não matar é o quinto mandamento da Lei de Deus. Ou esta Lei impressa nas Tábuas Sagradas, já não tem qualquer significado para vós?
Será que os exemplos de amor Pátrio da nossa história são desconhecidos, ou simplesmente os ignoram?
- Tem calma António.
- Calma uma gaita! Eu não sou doido.
- Olha que podes ir desta para melhor e quem ganha com isso é CGA (Caixa Geral de Aposentações.) Que não tem de pagar a Reforma.
- Que se lixe, o que eu ganho não chega para pagar um décimo do vencimento de um dos Assessores deles.
- António, as mulheres são lindas.
- Pois! Esse é o problema.
Ai! Meu Deus! Estou a falar sozinho. Internem-me se houver ainda lugar num hospício. Porque eu já nem sei quem são os loucos.
VIVA PORTUGAL! (Apesar da minha loucura.)
António Zumaia
18 de Julho de 2007
Sines - Portugal
Será que os meus 68 anos já feitos e tão bem vividos me fizeram completamente louco? Será que os valores morais e de honra que sempre me nortearam se diluíram drasticamente na minha insanidade?
Será que as leis de DEUS que aprendi, agora tem outro significado e pobre de mim, não me soube actualizar?
Será que os valores da Pátria, da Família, hoje já nada significam para a Sociedade actual?
Raramente vejo programas da nossa TV porque os considero completamente falhos de bom gosto e até de respeito pelos utentes deste serviço; Evito na medida do possível ouvir os noticiários, porque esta actualização diária é demasiado dolorosa para um pobre homem como eu.
Quis o destino que olhasse distraidamente o pequeno ecrã e deparar-me com a simpática figura a debitar pomposamente uma notícia de destaque:
O SNS (Serviço Nacional de Saúde.) anunciava estar preparado para atender 21.000 IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez.)
Não… Não podia estar a ouvir bem, apalpei a testa pensando estar com febre ou no mínimo estar a passar por um mau momento, tentei acalmar-me, porque o Centro de Saúde agora encerrado me faria ter de chamar uma Ambulância para me levar até ao Hospital mais próximo:
Tem calma António… Tenta compreender…
Já mais calmo, voltei novamente a ouvir aquela simpatia que me dava só notícias agradáveis. Falou de uns tantos acusados de Corrupção, outros acusados de Pedofilia e até de verdadeiros ladrões, como por exemplo, aquele senhor que num super mercado roubou um Caldo de Galinha de uma marca conhecida, esse sim seria severamente castigado, os outros… Vamos esquecer este assunto desagradável.
Vamos à minha insanidade dissecar a Sigla SNS.
S – Serviço – Um conjunto de pessoas válidas e que servem, rodeada de uma cambada que não serve ninguém a não ser o chefe e por fim o chefe que não faz mais nada que receber ordens e as faz cumprir cegamente. Os primeiros pensam, mas nada podem fazer, ou cumprem ou se lixam. Os segundos não pensam, bajulam e bufam, são a corte.
O terceiro é pombo-correio. Ouve e manda, mas não pensa.
N – Nacional – Que é pago por todos nós nos impostos, que criteriosamente é estabelecido pelo nosso Ilustre Governo. Enfim pagamos e somos mal servidos.
S – Saúde – Aqui é que está o cerne da minha insanidade… Saúde pela qual pagamos e bem, seria para nos privar da doença e gozarmos de um bem-estar, que na verdade não existe. Seria para dar ao povo Português condições de subsistência, para prolongar a vida com um mínimo de qualidade. Aqui temos sem dúvida bons profissionais capazes de nos proteger da doença e dar-nos o bem-estar requerido.
Só que a saúde nunca pode ser um negócio e vemos o desplante de estes senhores a o implementar.
Porque na verdade estão mesmo a tratar-nos da saúde e com muitos cuidados, digamos com verdadeiro requinte de malvadez, se não estou insano esta é a verdade:
Após um Referendo ao Aborto, muito bem manipulado por este Governo, reparem que foi, creio bem, a única promessa eleitoral que cumpriram. Dotaram a Saúde do estigma da Morte. LAGALIZARAM O ABORTO e integraram-no no SNS.
Por fim ainda, fazem um convite claro ás mulheres Portuguesas, façam o ABORTO porque estamos preparados para tirar a vida a 21.000 Portugueses por ano.
Meus senhores ou eu estou completamente louco, ou os senhores não sabem o que fazem.
Invertem completamente o sentido da saúde para disponibilizarem meios para matar.
Num país precocemente envelhecido, sem nascimentos superiores ás mortes os senhores fomentam a morte?
Sacrificam meia dúzia de felizes sobreviventes, a pagar no futuro outras loucuras iguais a esta?
Será que não enxergaram que estão a hipotecar o futuro de Portugal?
Ainda não viram que este país é Católico, para eles não matar é o quinto mandamento da Lei de Deus. Ou esta Lei impressa nas Tábuas Sagradas, já não tem qualquer significado para vós?
Será que os exemplos de amor Pátrio da nossa história são desconhecidos, ou simplesmente os ignoram?
- Tem calma António.
- Calma uma gaita! Eu não sou doido.
- Olha que podes ir desta para melhor e quem ganha com isso é CGA (Caixa Geral de Aposentações.) Que não tem de pagar a Reforma.
- Que se lixe, o que eu ganho não chega para pagar um décimo do vencimento de um dos Assessores deles.
- António, as mulheres são lindas.
- Pois! Esse é o problema.
Ai! Meu Deus! Estou a falar sozinho. Internem-me se houver ainda lugar num hospício. Porque eu já nem sei quem são os loucos.
VIVA PORTUGAL! (Apesar da minha loucura.)
António Zumaia
18 de Julho de 2007
Sines - Portugal
quarta-feira, julho 18, 2007
DIA DO TROVADOR
segunda-feira, julho 16, 2007
Vergonha
António Zumaia
Este sentimento anda na verdade bem arredio da maioria dos Portugueses, vejo impávidos, serenos e até divertidos, a ler e a ouvir os maiores escândalos e falcatruas, feitas pelos grandes senhores e Instituições do Estado.
Será que os cravos de Abril nos amoleceram de tal forma, que roubar já não é pecado?
Será que ao roubarem o nosso vizinho ficamos felizes porque não foi a nós?
Será que nos rendemos à apatia do quero que se lixe?
Será que os impostos que com sacrifício pagamos, possa ser consumido pelos milhares de Acessores (Amigos e Correligionários.) que qualquer que consegue um Cargo Público, logo arregimenta?
Ou será que estamos à espera, que um dia nos calhe a nós essa situação?
A Caixa Geral de Aposentações (C.G.A.) mais uma vez nos envergonhou, será que não envergonha este Governo que temos? Ou muito antes pelo contrário, já perdeu a vergonha há muito?
Os governos, se é que se pode chamar isso, do após Abril, salvo o do Senhor Cavaco Silva, proclamaram o Socialismo para os trabalhadores; Vai daí toca a dar reformas à toa, qualquer idade servia para os colocar à boa vida, bastava que incomodasse logo lhe era dada a Reforma, ainda os trabalhadores tinham alguma força.
Com a política praticada de criar desemprego, rapidamente houve desequilíbrio nas contas da CGA, começaram os cortes abruptos e cegos que já ocasionaram a morte prematura de alguns trabalhadores.
Ao ouvir o noticiário dado pela TV, chamou-me a atenção um caso que é na verdade mais um ónus de vergonha para este nosso país e em especial para o actual Governo da Nação.
Uma senhora que toda a vida leccionou e ao chegar aos 60 anos, foi-lhe diagnosticado um carcinoma do qual anda em tratamento. Pediu a reforma antecipada para mais livremente se poder tratar, visto que incomodada pela doença, o seu trabalho seria fatalmente descurado e o seu respeito pelo ensino tal não lho permitia.
O seu caso depois de ajuizado pela CGA foi um rotundo NÃO. Teria de morrer no seu posto de trabalho, como já anteriormente acontecera a outros dois professores de Figueira da Foz e de Braga, que mesmo em situação terminal tiveram de se aguentar no posto de trabalho até Deus os chamar e acabar com o sofrimento imposto pela lei dos homens.
Quem são estes pequenos deuses caseiros, como dizia o poeta, que se atrevem a cobrir de vergonha todo um Executivo e ainda mais, UMA NAÇÃO?
Quem são esses “lambe botas” que se atrevem a julgar Portugueses tão levianamente? Se neste Pais há justiça, que sejam severamente punidos e urgentemente mudados de funções. Se por um infeliz acaso apenas cumprem ordens que se investigue quem é o verdadeiro culpado desta desumanidade e insanidade. Que a culpa não morra solteira, como sempre que atinge os inatingíveis. Esta crueldade é crime, encontrem os culpados.
É crime sim…
Em primeiro lugar colocar professores a dar aulas, quando uma doença oncológica os aflige, decerto que por muito bons que sejam a leccionar, os alunos pagarão pela sua incapacidade com a diminuição de sucesso escolar. Os estudantes merecem isso? Diga-me senhora Ministra da Educação? Ou a senhora não sabe de nada?
Em segundo lugar manter pessoas amarradas a horários de trabalho e tarefas definidas quando os tratamentos oncológicos são também rigorosos e exigem serem executados atempadamente, não é isto uma crueldade? Diga-me senhor Ministro que tutela a CGA? Ou o senhor não sabe de nada?
Em terceiro lugar e por fim, Senhor Primeiro-ministro soube do que se passou e bateu no peito; Que fez após isso? Demitiu o ministro? Mandou fazer um inquérito aos serviços? Mudou as leis que propiciam tal desumanidade?
Quem é o CULPADO?
Dos novos Portugueses nascidos nas auto-estradas.
Dos velhos que já morrem sem assistência.
Das pessoas em fase terminal, terem de morrer no seu Posto de trabalho.
Dos Portugueses que morrem pela facilidade de aborto que criaram e assumiram a culpa ao aprovar a lei. (Não se desculpem com o referendo.) Antigamente apenas os pais eram responsáveis pelo crime, agora não.
Que raio de política é esta?
Ou as suas prioridades agora são colocar o António Costa como Presidente da Câmara de Lisboa e a Presidência Europeia e os Portugueses que se lixem?
Por favor… Governem com clarividência, porque não vos faltam avisos de todos os quadrantes da Sociedade Portuguesa.
Bem patente do desgoverno de V.ª Ex.ª é a intenção de encerramento do Consulado em Sevilha, ou para poupar uns dinheiritos, ou outros inconfessáveis interesses, vamos perder um Edifício Histórico nosso no centro dessa cidade Espanhola.
Portugal está a descaracterizar-se graças a vós meus Senhores, pensem mais um pouco neste pobre país e menos na Europa.
Por favor!
Minha voz é liberdade; Que ela seja o sinal… Que entre nós haja a verdade, no amor a PORTUGAL.
Este sentimento anda na verdade bem arredio da maioria dos Portugueses, vejo impávidos, serenos e até divertidos, a ler e a ouvir os maiores escândalos e falcatruas, feitas pelos grandes senhores e Instituições do Estado.
Será que os cravos de Abril nos amoleceram de tal forma, que roubar já não é pecado?
Será que ao roubarem o nosso vizinho ficamos felizes porque não foi a nós?
Será que nos rendemos à apatia do quero que se lixe?
Será que os impostos que com sacrifício pagamos, possa ser consumido pelos milhares de Acessores (Amigos e Correligionários.) que qualquer que consegue um Cargo Público, logo arregimenta?
Ou será que estamos à espera, que um dia nos calhe a nós essa situação?
A Caixa Geral de Aposentações (C.G.A.) mais uma vez nos envergonhou, será que não envergonha este Governo que temos? Ou muito antes pelo contrário, já perdeu a vergonha há muito?
Os governos, se é que se pode chamar isso, do após Abril, salvo o do Senhor Cavaco Silva, proclamaram o Socialismo para os trabalhadores; Vai daí toca a dar reformas à toa, qualquer idade servia para os colocar à boa vida, bastava que incomodasse logo lhe era dada a Reforma, ainda os trabalhadores tinham alguma força.
Com a política praticada de criar desemprego, rapidamente houve desequilíbrio nas contas da CGA, começaram os cortes abruptos e cegos que já ocasionaram a morte prematura de alguns trabalhadores.
Ao ouvir o noticiário dado pela TV, chamou-me a atenção um caso que é na verdade mais um ónus de vergonha para este nosso país e em especial para o actual Governo da Nação.
Uma senhora que toda a vida leccionou e ao chegar aos 60 anos, foi-lhe diagnosticado um carcinoma do qual anda em tratamento. Pediu a reforma antecipada para mais livremente se poder tratar, visto que incomodada pela doença, o seu trabalho seria fatalmente descurado e o seu respeito pelo ensino tal não lho permitia.
O seu caso depois de ajuizado pela CGA foi um rotundo NÃO. Teria de morrer no seu posto de trabalho, como já anteriormente acontecera a outros dois professores de Figueira da Foz e de Braga, que mesmo em situação terminal tiveram de se aguentar no posto de trabalho até Deus os chamar e acabar com o sofrimento imposto pela lei dos homens.
Quem são estes pequenos deuses caseiros, como dizia o poeta, que se atrevem a cobrir de vergonha todo um Executivo e ainda mais, UMA NAÇÃO?
Quem são esses “lambe botas” que se atrevem a julgar Portugueses tão levianamente? Se neste Pais há justiça, que sejam severamente punidos e urgentemente mudados de funções. Se por um infeliz acaso apenas cumprem ordens que se investigue quem é o verdadeiro culpado desta desumanidade e insanidade. Que a culpa não morra solteira, como sempre que atinge os inatingíveis. Esta crueldade é crime, encontrem os culpados.
É crime sim…
Em primeiro lugar colocar professores a dar aulas, quando uma doença oncológica os aflige, decerto que por muito bons que sejam a leccionar, os alunos pagarão pela sua incapacidade com a diminuição de sucesso escolar. Os estudantes merecem isso? Diga-me senhora Ministra da Educação? Ou a senhora não sabe de nada?
Em segundo lugar manter pessoas amarradas a horários de trabalho e tarefas definidas quando os tratamentos oncológicos são também rigorosos e exigem serem executados atempadamente, não é isto uma crueldade? Diga-me senhor Ministro que tutela a CGA? Ou o senhor não sabe de nada?
Em terceiro lugar e por fim, Senhor Primeiro-ministro soube do que se passou e bateu no peito; Que fez após isso? Demitiu o ministro? Mandou fazer um inquérito aos serviços? Mudou as leis que propiciam tal desumanidade?
Quem é o CULPADO?
Dos novos Portugueses nascidos nas auto-estradas.
Dos velhos que já morrem sem assistência.
Das pessoas em fase terminal, terem de morrer no seu Posto de trabalho.
Dos Portugueses que morrem pela facilidade de aborto que criaram e assumiram a culpa ao aprovar a lei. (Não se desculpem com o referendo.) Antigamente apenas os pais eram responsáveis pelo crime, agora não.
Que raio de política é esta?
Ou as suas prioridades agora são colocar o António Costa como Presidente da Câmara de Lisboa e a Presidência Europeia e os Portugueses que se lixem?
Por favor… Governem com clarividência, porque não vos faltam avisos de todos os quadrantes da Sociedade Portuguesa.
Bem patente do desgoverno de V.ª Ex.ª é a intenção de encerramento do Consulado em Sevilha, ou para poupar uns dinheiritos, ou outros inconfessáveis interesses, vamos perder um Edifício Histórico nosso no centro dessa cidade Espanhola.
Portugal está a descaracterizar-se graças a vós meus Senhores, pensem mais um pouco neste pobre país e menos na Europa.
Por favor!
Minha voz é liberdade; Que ela seja o sinal… Que entre nós haja a verdade, no amor a PORTUGAL.
VIVA PORTUGAL!
sábado, julho 14, 2007
Morreram as vozes de Abril?
António Zumaia
Mas os vampiros aí estão,
sugando o sangue à manada;
Roubam sem ter coração,
porque nos deixam sem nada.
Cantores de Abril já morreram?
Já não protestam agora?
Parece que já esqueceram,
que para lutar é a hora.
A canção do soldadinho
a morrer no Ultramar:
Foi gota de um pobre vinho,
que nos fez embriagar.
Saem para essa Europa;
Países desconhecidos…
São eles a nossa tropa,
parece que estão esquecidos.
Cantores de Abril onde estão?
Socialismo foi ás ortigas,
morreu-vos o coração,
acabaram-se as cantigas?
Pobre país tão pequeno,
eles servem-se de ti…
O Português é sereno,
mas olha para quem se ri.
A ambição grasna a toa,
não respeitam quem trabalha;
É ver a pobre Lisboa,
é um campo de batalha.
A fome a quem trabalha,
a fartura é os tachos…
Travem agora a batalha
e digam quem são os fachos?
O pobre trabalhador,
deste país sem igual.
Vive a miséria e amor,
deste pobre Portugal.
Mas a nova burguesia,
enriquece na política;
Dos vampiros que temia,
já a situação é critica.
Servir já não é o lema,
prolifera a corrupção…
Servir-se é agora o tema,
onde existe tanto ladrão.
Interviremos cantando,
abrindo os olhos do povo.
Esses ladrões saneando,
teremos um homem novo.
O Abril não acabou!
Revolta vamos cantar,
o homem novo sonhou,
com os ladrões acabar.
Minha voz é liberdade;
Que ela seja o sinal…
Que entre nós haja a verdade,
no amor a PORTUGAL.
Eles comem tudo… eles comem tudo…
eles comem tudo… e não deixam nada.
Zeca Afonso
Estes ou os outros?
VIVA PORTUGAL!
Que se lixem os Vampiros, porque eles morrem e a Pátria é Eterna.
11 de Julho de 2007
Sines - Portugal
Mas os vampiros aí estão,
sugando o sangue à manada;
Roubam sem ter coração,
porque nos deixam sem nada.
Cantores de Abril já morreram?
Já não protestam agora?
Parece que já esqueceram,
que para lutar é a hora.
A canção do soldadinho
a morrer no Ultramar:
Foi gota de um pobre vinho,
que nos fez embriagar.
Saem para essa Europa;
Países desconhecidos…
São eles a nossa tropa,
parece que estão esquecidos.
Cantores de Abril onde estão?
Socialismo foi ás ortigas,
morreu-vos o coração,
acabaram-se as cantigas?
Pobre país tão pequeno,
eles servem-se de ti…
O Português é sereno,
mas olha para quem se ri.
A ambição grasna a toa,
não respeitam quem trabalha;
É ver a pobre Lisboa,
é um campo de batalha.
A fome a quem trabalha,
a fartura é os tachos…
Travem agora a batalha
e digam quem são os fachos?
O pobre trabalhador,
deste país sem igual.
Vive a miséria e amor,
deste pobre Portugal.
Mas a nova burguesia,
enriquece na política;
Dos vampiros que temia,
já a situação é critica.
Servir já não é o lema,
prolifera a corrupção…
Servir-se é agora o tema,
onde existe tanto ladrão.
Interviremos cantando,
abrindo os olhos do povo.
Esses ladrões saneando,
teremos um homem novo.
O Abril não acabou!
Revolta vamos cantar,
o homem novo sonhou,
com os ladrões acabar.
Minha voz é liberdade;
Que ela seja o sinal…
Que entre nós haja a verdade,
no amor a PORTUGAL.
Eles comem tudo… eles comem tudo…
eles comem tudo… e não deixam nada.
Zeca Afonso
Estes ou os outros?
VIVA PORTUGAL!
Que se lixem os Vampiros, porque eles morrem e a Pátria é Eterna.
11 de Julho de 2007
Sines - Portugal
sexta-feira, julho 13, 2007
Artigo
Portugal envelhecido…
António Zumaia
Quando da liberalização do Aborto em Portugal falei… Quando do fecho das Maternidades falei… Atenção! Portugal está envelhecido.
Parece que finalmente os factos vieram dar-me razão, Portugal é o oitavo país mais envelhecido do mundo.
Sua Ex.ª O Senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, em Santiago do Cacém, veio falar da necessidade de se fomentar a Natalidade e não o Aborto, Portugal precisa urgentemente de repor Portugueses e não de acabar com eles.
Falou ainda e com muita razão da qualidade de vida, finalmente algum dos responsáveis por este país tem uma visão correcta sobre o problema principal que Portugal atravessa.
Uma política profundamente errada deste Governo que nos desgoverna em vez de lutar por nós, quer é tachos na Europa e tudo faz para lhes agradar, desde militares à descida do défice.
Os sucessivos Governos do após Abril tudo fizeram para acabar com o tecido produtivo deste país. Foi seu apanágio acabar com a instabilidade acabando com a Indústria de Metalomecânica, acabar com a Indústria da Pesca, acabar com a Indústria medianamente rentável e fazer proliferar as Indústrias estrangeiras de molde a que o problema era sempre dos outros. Procuraram os subsídios da Europa para acabar com a nossa Agricultura e quase o conseguiram. O que pretendiam era na verdade uma situação que lhes permitisse o domínio dos trabalhadores por precariedade de emprego. Conseguiram-no e hoje fazem o que querem com os trabalhadores da Função Pública e os demais, legislando sempre em benefício dos empregadores que são ou eles ou estrangeiros, que apenas vem ao nosso país explorar a mão-de-obra de qualidade que temos e os baixos salários praticados, quando vêem mais rentabilidade noutro lado rapidamente encerram e vão para outros países.
Eis a principal razão que leva os Portugueses a temerem ter mais que um filho, o salário baixo e precariedade de emprego.
A falta de confiança no futuro gerada na maioria dos casais levou-os à contenção da Natalidade.
Foi isso que estes senhores fizeram, implementando uma política de acabar com os pensionistas, dificultando-lhe a sobrevivência ao fecharem alguns Centros Médicos, ao criar as tachas moderadoras, ao encarecerem os medicamentos, etc...
Aos jovens casais, deram-lhe um sério aviso e mostraram-lhe o caminho, não aos filhos… Encerraram as Maternidades e agora os que se atrevem o tentar um filho estão sujeitos a que lhe nasça na estrada com um mínimo de cuidados. Mostram-lhe as maravilhas que criaram para abortar e as facilidades que lhes dão. Que estão a fazer estes senhores? Que porcaria de política é esta?
Num país tão pequeno, fazer tanta barbaridade é obra.
Ex.º Senhor Presidente da República, já lá não vai com avisos porque eles perderam a vergonha. Tome a seu cargo uma renovação deste pobre país, os Portugueses confiam em si. Não temos mais riqueza que as nossas mãos e a nossa força de vontade, mas amamos o nosso país e o futuro dos nossos filhos e netos. Sacrifícios sim… Mas para todos.
Como vaticinei há pouco num outro artigo, não demora uma década que os Portugueses sejam uma minoria no seu próprio país.
VIVA PORTUGAL!
11 de Julho de 2007
Sines - Portugal
Leia mais artigos de António Zumaia no Site VOZ LUSITANA
http://vozlusitana.spaces.live.com/
António Zumaia
Quando da liberalização do Aborto em Portugal falei… Quando do fecho das Maternidades falei… Atenção! Portugal está envelhecido.
Parece que finalmente os factos vieram dar-me razão, Portugal é o oitavo país mais envelhecido do mundo.
Sua Ex.ª O Senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, em Santiago do Cacém, veio falar da necessidade de se fomentar a Natalidade e não o Aborto, Portugal precisa urgentemente de repor Portugueses e não de acabar com eles.
Falou ainda e com muita razão da qualidade de vida, finalmente algum dos responsáveis por este país tem uma visão correcta sobre o problema principal que Portugal atravessa.
Uma política profundamente errada deste Governo que nos desgoverna em vez de lutar por nós, quer é tachos na Europa e tudo faz para lhes agradar, desde militares à descida do défice.
Os sucessivos Governos do após Abril tudo fizeram para acabar com o tecido produtivo deste país. Foi seu apanágio acabar com a instabilidade acabando com a Indústria de Metalomecânica, acabar com a Indústria da Pesca, acabar com a Indústria medianamente rentável e fazer proliferar as Indústrias estrangeiras de molde a que o problema era sempre dos outros. Procuraram os subsídios da Europa para acabar com a nossa Agricultura e quase o conseguiram. O que pretendiam era na verdade uma situação que lhes permitisse o domínio dos trabalhadores por precariedade de emprego. Conseguiram-no e hoje fazem o que querem com os trabalhadores da Função Pública e os demais, legislando sempre em benefício dos empregadores que são ou eles ou estrangeiros, que apenas vem ao nosso país explorar a mão-de-obra de qualidade que temos e os baixos salários praticados, quando vêem mais rentabilidade noutro lado rapidamente encerram e vão para outros países.
Eis a principal razão que leva os Portugueses a temerem ter mais que um filho, o salário baixo e precariedade de emprego.
A falta de confiança no futuro gerada na maioria dos casais levou-os à contenção da Natalidade.
Foi isso que estes senhores fizeram, implementando uma política de acabar com os pensionistas, dificultando-lhe a sobrevivência ao fecharem alguns Centros Médicos, ao criar as tachas moderadoras, ao encarecerem os medicamentos, etc...
Aos jovens casais, deram-lhe um sério aviso e mostraram-lhe o caminho, não aos filhos… Encerraram as Maternidades e agora os que se atrevem o tentar um filho estão sujeitos a que lhe nasça na estrada com um mínimo de cuidados. Mostram-lhe as maravilhas que criaram para abortar e as facilidades que lhes dão. Que estão a fazer estes senhores? Que porcaria de política é esta?
Num país tão pequeno, fazer tanta barbaridade é obra.
Ex.º Senhor Presidente da República, já lá não vai com avisos porque eles perderam a vergonha. Tome a seu cargo uma renovação deste pobre país, os Portugueses confiam em si. Não temos mais riqueza que as nossas mãos e a nossa força de vontade, mas amamos o nosso país e o futuro dos nossos filhos e netos. Sacrifícios sim… Mas para todos.
Como vaticinei há pouco num outro artigo, não demora uma década que os Portugueses sejam uma minoria no seu próprio país.
VIVA PORTUGAL!
11 de Julho de 2007
Sines - Portugal
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segunda-feira, julho 09, 2007
Poema do livro Água...Vida
Amor e Rosas
António Zumaia
Sonhem rosas meu destino,
perfumem a minha vida...
Já velho, mas sou menino,
para a mulher mais querida.
E tanto amor quero dar...
Por as rosas no teu leito,
fazer amor... e amar;
Apertar-te a meu peito.
Ao beijar-te docemente,
dos teus lábios... o sabor.
Ficarei eternamente,
bem preso... ao teu amor.
Foi a vida que me deu,
o teu perfume de rosa...
Para mim ela escolheu,
a mais bela... e formosa.
Mas tem espinhos esta flor,
que me rasgam em saudade...
É esse mar... que é dor;
Separa-me... na verdade.
Aperto a rosa de amor;
Há sangue na minha mão,
é o vermelho da flor...
Que é cor do meu coração.
Minha saudade que grita,
quero rosas nesta vida;
Pois essa mulher bendita,
noutras terras... está perdida.
Então grito como louco,
quero as rosas no meu peito;
A vida dá-me tão pouco,
quero a mulher... no meu leito.
Nota:
Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 86 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
sábado, julho 07, 2007
Soneto do livro Água... Vida.
Logo te quero...
António Zumaia
Amor... logo quero-te toda minha,
no teu corpo, alma e coração...
Quero rezar contigo em devoção,
neste amor que se adivinha...
Seremos duas almas lado a lado;
e bem juntas, pois nos queremos bem,
como sou português, és o meu fado
que eu cantarei aqui... e no além.
Já se definiu o nosso destino,
no dia em que a vida nós paramos
foi ele bem pequeno... pequenino.
E desde este dia que sonhamos
fazer um amor lindo, e divino...
Concretizar a forma como amamos...
Nota:
Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 62 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
segunda-feira, julho 02, 2007
Soneto do livro Água... Vida.
Deste amor... o cálice!
António Zumaia
Doce cálice do vinho de dor...
Ofertando nele, meus sacrifícios.
Será sempre nesse doce licor,
que a teus pés, porei os meus ofícios.
Sou muito pobre de engenho e arte,
mas o que tenho, eu te posso dar...
E gritar aqui, ou em qualquer parte,
estranha beleza do que é amar...
Dêem-me o cálice, quero sofrer.
Beber esse licor que é sagrado...
Porque somente amar, é viver.
Toda a vida tenho sonhado;
De ti, a bela rosa colher,
possuir as pétalas, ser amado...
Nota:
Este Soneto pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 64 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
sexta-feira, junho 29, 2007
Ser Poeta
Ser Poeta...
Isabel Ferreira
É ter inspiração Divina
É ser mais forte que a própria alma,
É ter nos lábios a rima
Das palavras, dos som que nos acalma
Sei que transformas a tua dor
Em palavras doces como o mel
Tens na alma todo o amor
Que embriaga o teu fel
Tua vida foi difícil meu pai,
Nobre Poeta e sonhador
Com tuas palavras o mundo não cai
Vivendo em pleno... o amor!
O que me vai na alma tento escrever
Não sei rimas nem prosas,
O que penso de ti, não posso esquecer
Pois as razões são poderosas
Para ti meu pai com todo o amor,
Escrevo estas palavras sem jeito.
Orgulho, de quem transforma a dor
Num belo e doce livro perfeito
Ninguém te ensinou a ser quem és,
Teu peito foi atingido pela seta
No Oceano contra as marés,
Remaste, e conseguiste ser Poeta
Adoro ser tua filha
E viver com teu esplendor
Sou como a luz que brilha
No cantinho do teu amor.
Com muito amor e carinho desta filha que te ama
e sente muito orgulho no pai que Deus lhe deu.
22 de Outubro de 2005
Lisboa - Portugal
Minha filha...
António Zumaia
É muito amor o que sinto no peito;
É ternura que me escorre das mãos,
amar-vos com ternura e com respeito,
a ti minha querida ... e teus irmãos.
A minha poesia é um pobre tema,
apenas é ditada pelo amor...
Sinto que é uma verdade Suprema,
pois pela vida... já senti muita dor.
Mas o teu carinho é a recompensa,
desta vida difícil que trilhei...
Quis escrever... a vida não deu licença,
foi por vós... que toda a vida lutei.
O teu poema... bálsamo de vida,
é recompensa dos amargos dias...
O teu velho pai... ó minha querida,
Tem por vós, o amor que tu querias.
São minhas lágrimas este poema,
alegria do pobre coração...
Tanto sangrou na vida, que foi lema
de tudo, o que sai da minha mão.
Perdoa , mas sinto a alma a chorar,
tuas palavras carinho que aceito...
Ser poeta é ser triste e amar,
é sentir esse amor, neste meu peito.
Sei que tens no teu sangue a poesia,
teu coração tem flores e é jardim...
Fazer-te algo de belo queria
e guardar-te como flor... para mim.
Queria-te feliz ó meu amor...
Esse belo sorriso quero ver,
és a vida e perfume de flor,
que vai comigo... ao deixar de escrever.
*****
Sou eu que sinto na tua poesia a alegria... de ser teu pai.
OBRIGADO QUERIDA FILHA
António Ferreira
18.01.2006
Portugal.
quarta-feira, junho 20, 2007
Poema do livro Água... vida.
Dá-me...
António Zumaia
Dá-me o teu corpo de linhas sinuosas,
quero-o na minha pele, escorrendo amor...
Dá-me esse corpo de linhas formosas.
Dá-me, eu quero ser-me nessa flor.
Esse corpo, que vibra ao meu compasso;
Bela melodia nós vamos compor,
Olha... vem, dá-me esse teu doce abraço,
tu serás a santa, eu teu andor...
Vem... docemente vou-te transportar,
levar-te ao orgasmo, sem uma dor.
Somos no divino, estamos a amar...
Oração, que rezamos com fervor.
Não chores da felicidade completa,
pois do meu corpo, te darei calor.
Em felicidade sermos um, é meta
e à vida, nos iremos sobrepor.
Dá-me os teus seios, eu os quero beijar...
Eles me enlouquecem, na rósea cor...
Na loucura de beijos é manjar
dá-me o teu carinho... Dá por favor.
Flor que és bela e demais sedutora,
de perder-te, o meu demente temor...
Serás a minha rainha e senhora,
Já vives e moras... no meu amor.
Dá-me o teu corpo de linhas sinuosas,
quero-o na minha pele, escorrendo amor...
Dá-me esse corpo de linhas formosas.
Dá-me, eu quero ser-me nessa flor.
Esse corpo, que vibra ao meu compasso;
Bela melodia nós vamos compor,
Olha... vem, dá-me esse teu doce abraço,
tu serás a santa, eu teu andor...
Vem... docemente vou-te transportar,
levar-te ao orgasmo, sem uma dor.
Somos no divino, estamos a amar...
Oração, que rezamos com fervor.
Não chores da felicidade completa,
pois do meu corpo, te darei calor.
Em felicidade sermos um, é meta
e à vida, nos iremos sobrepor.
Dá-me os teus seios, eu os quero beijar...
Eles me enlouquecem, na rósea cor...
Na loucura de beijos é manjar
dá-me o teu carinho... Dá por favor.
Flor que és bela e demais sedutora,
de perder-te, o meu demente temor...
Serás a minha rainha e senhora,
Já vives e moras... no meu amor.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 100 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
domingo, junho 17, 2007
Poema do livro Água... vida.
Meus sinos...
António Zumaia
Que dobrem tristes, os sinos do mal;
Magoem essa vida que escolhi,
essa mulher, deu-me o seu sinal.
No repicar dos sinos, a perdi...
Sem meu sino, sou triste campanário...
O som de amor... que me abandonou.
Serei triste guerreiro ou templário,
para quem a guerra, já acabou...
A minha espada, eu joguei no mar.
O meu escudo, será a minha cama.
Os meus sinos pararam de tocar,
porque se afastou, a mais bela dama.
Foi no campo da honra que perdi,
os sinos de tão bela melodia...
Posso ser feliz, porque eu vivi.
Mas junto dela... mais feliz seria.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 78 - Segunda parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
quarta-feira, junho 13, 2007
Poema do livro Água... vida
O mar separa...
António Zumaia
És linda...
Quero... e não posso,
Sinto... e não tenho;
Apenas visão de sonho...
Lírio que quero colher
...para viver!
Sinto o teu perfume,
deleito-me extasiado
... enamorado!
Quando a quero sentir,
nos meus braços apertar,
teia líquida nos separa;
imponente, dominador... o mar!
Sinto raiva do insano,
Sinto ódio pelo oceano
... de nos separar!
No sonho quero sentir,
Teus seios esmagados no meu peito,
Doces loucuras no leito...
Tudo vive... floresce no pensamento;
meu castigo... meu tormento.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 40 - Primeira parte / Editora Minerva-Lisboa - 2006
domingo, junho 10, 2007
DIA DE PORTUGAL
10 de Junho - Dia de Portugal.
António Zumaia
É dia de PORTUGAL.
Recordemos o passado,
foi um povo sem igual;
Cujo destino é o fado.
Criou para si a saudade,
sua vida foi o mar…
Nobre na ingenuidade,
sempre pelo bem a lutar.
Seus feitos Camões cantou;
Deu ao mundo a Lusa gesta,
que a todo o mundo encantou
e homenagem, lhe presta.
Foi esse o meu PORTUGAL.
O que hoje quero lembrar,
a nobreza foi sinal,
dos poetas… o cantar.
Canta o fado Português;
Povo que sofreu… e sofre.
Humilde na pequenez,
já condenado e pobre.
Só tua alma é grandeza.
Grita a tua liberdade…
És nobre nessa pobreza,
é essa a tua verdade.
Viva PORTUGAL.
Lisboa, 10 de Junho de 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Homenagem ao DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Água I
António Zumaia
Água que alimentas a vida...
Que escorres pelas minhas mãos.
nós sofremos quando és perdida;
Deslumbras todos meus irmãos.
És o sonho do mar salgado;
nos lagos o deslumbramento,
fazes-te um rio apressado...
Para sempre és, o nosso elemento.
Mata a minha sede de amor,
tuas carícias são ternura;
Como alimentas uma flor...
Ela brilha em formosura...
És tu que lhe dás essa cor
e ela dá-te... a ventura.
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 17 - Primeira parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006
sábado, junho 02, 2007
Poema do livro Água... vida.
Fantasias do destino.
António Zumaia
Bailem... bailem fantasias.
Bailem... bailem fantasias.
Desgarrem-se em vivas cores;
Arranquem de mim amores.
Matem as minhas alegrias...
Sou-me nos poemas de Dante,
sou-me louco neste instante...
Só porque ela partiu.
Só porque ela partiu.
Sinto em mim o mar bramindo,
O sol que ilumina... caindo
Coração... estranho vazio.
Deuses que é dessa ternura?
Mereço, esta loucura?
Não chores por mim, eu vou;
Não chores por mim, eu vou;
Olhem flores, sem o perfume
Não há amor, nem ciúme,
ser que loucamente amou...
Bailem... bailem fantasias,
matem em mim as alegrias...
Quero e sou... deus de tristeza.
Quero e sou... deus de tristeza.
Sem o sol... da minha vida;
Sem ela... por mim perdida,
Vida triste... é certeza.
Nota:
Nota:
Este Poema pode ser lido no livro Água... Vida de António Zumaia
página 93 - Segunda parte / Editora Minerva -Lisboa - 2006
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